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Rua Direita

Rua Direita

07
Jun11

Boys, don't cry

Helena Costa Cabral

Já tudo foi dito, por isso não me alongo nas despedidas: foi uma honra fazer parte de um projecto tão decisivo, competente, motivador e entusiasmante como este. Muito obrigada a todos e parabéns especialmente aos mais trabalhadores que eu tanto admiro.

 

O nosso factor de união, o CDS, está de parabéns por ter crescido, por se ter assumido como uma verdadeira alternativa e por ter dado esperança a tantos desiludidos com o panorama político nacional. Vai fazer toda a diferença neste novo governo, para bem de Portugal.

 

Uma palavrinha final e uma sugestão para Sócrates y sus chicos: tchauzinho. Como já não se aguenta a banda sonora do Gladiador, sugiro a alteração para um clássico dos The Cure que inspirou o título deste post.

06
Jun11

Agora, o Voto de Confiança

João Ferreira Rebelo

Durante alguns tempos andamos por aqui a trocar umas ideias, muito saudáveis e sustentadas, sobre o que seria bom para Portugal na próxima legislatura. Já não precisamos neste momento de explicar o que é o verdadeiro voto útil.

 

Os resultados estão à vista. São cada vez os que pensam como nós e que acreditam que o CDS faz parte activa da solução que todos precisamos. Agora é altura de dar o voto de confiança.

 

Foi um prazer andar por aqui, o meu muito obrigado a Todos os vizinhos e a Todos quantos nos seguiram e connosco trocaram argumentos.

06
Jun11

Day After!

Filipe Diaz

A noite de ontem trouxe-nos uma série de vitórias:

 

i. a maioria absoluta de direita, PSD (com 105 deputados) e CDS (com 24 deputados) juntos ultrapassam confortavelmente a barreira dos 115 deputados;

 

ii. a eleição de dois deputados aqui da Rua - Parabéns Inês e Adolfo;

 

iii. a estrondosa derrota do PS;

 

iv. a demissão do vencido José Sócrates (imediatamente despojado do temor reverencial de que parecia gozar) e, assumindo que por uma vez na vida cumpre o que promete, a garantia de que não assumirá qualquer cargo;

 

v. a redução do Bloco de Esquerda ao seu real esvaziado significado;

 

and, last but not least

 

vi. a certeza que o peso do CDS na sociedade portuguesa é actualmente muito maior do que aquele que revelam os números da urnas, penalizado que foi nas últimas semanas pelo incessante e aterrorizador apelo ao “voto útil” e cego.

 

A terminar, se me é permitido, um recado aos novos governantes... mãos à obra, que o país não pode esperar, a tarefa não é fácil, há muito para fazer e têm de mostrar aos portugueses que estão à altura do desafio e que, juntos, podemos fazer (muito) mais e melhor! 

03
Jun11

Post para um pequeno grupo de pessoas

António Folhadela Moreira

Poderei estar enganado mas poucos serão os que tendo já decidido ir votar ainda não decidiram em quem votar. E por isso este meu post destina-se a um grupo pequeno de pessoas, aquelas que, por alguma razão, estão na dúvida entre votar no partido A ou no partido B. Mais concretamente eu dirijo-me àquelas pessoas para quem o partido A é o CDS e o B é outro partido qualquer.

 

Se o tal "outro partido qualquer" for o PS eu faço um apelo aos indecisos a quem me dirijo. O melhor critério para avaliar o que quer que seja é o resultado. E o resultado da governação do PS e de José Sócrates está à vista, não vale sequer a pena voltar ao mesmo porque todos sabemos demasiado bem o estado a que chegamos.

 

Mas o problema do líder do PS já não é só a questão da sua incompetência, é antes de mais uma questão de carácter, mas é por tudo isso que o PS não vai ganhar estas eleições. Aliás, o "empate técnico" que nos "venderam" durante 3 longuíssimas semanas a fio é, e sempre foi, uma ficção (intencionalmente?) construída em benefício do PS e PSD.

 

Por isso, em face do "critéro do resultado", se está na dúvida entre votar PS ou noutro partido, vote no outro, sendo certo uma coisa, se o "outro partido" for o PSD está a trocar uma camisola suja e gasta por uma outra camisola quase igual, embora mais lavadinha e ligeiramente mais nova.

 

Lembrem-se que enquanto o PS esteve a arrastar-nos para o terreno lodoso onde atascou o país, o PSD nunca foi a oposição que o país precisou. Quando o país tinha o governo PS a aumentar exponencialmente a dívida pública, teve o PSD a discutir se dava a liderança do partido a Luís Filipe Menezes ou a Marques Mendes.

Quando o país tinha o governo PS a subir generalizadamente os impostos, teve o PSD a discutir se mantinha a liderança do partido em Marques Mendes ou a dava a Luís Filipe Menezes.

Quando o país tinha o governo PS a nada fazer para conter a subida do desemprego e a instrumentalizar de uma forma nunca vista o aparelho de Estado, teve o PSD a discutir se dava a liderança do partido a Manuela Ferreira Leite ou a Passos Coelho.

Quando o país tinha o governo PS depauperar o erário público para pagar juros incomportáveis, teve o PSD a discutir se dava a liderança do partido a Passos Coelho ou a Paulo Rangel e, logo que decidiu essa questão, teve o PSD a aprovar com o PS 3 PECs e 2 Orçamentos de Estado.

 

E por isso, aos poucos a quem me dirijo, lanço um apelo. Votem no único partido que durante 6 anos se concentrou, apenas e só, no país e nas medidas que o país tinha que tomar para que o nosso futuro seja melhor que o nosso presente. Votem no único partido que uma vez no governo é um garante que o PSD dará ao país o melhor que tem para dar e não resvala para o seu pior, tornando-se demasiado parecido com o PS dos últimos 6 anos.

 

Aos poucos a quem me dirijo, Votem CDS.

 

03
Jun11

Eu dou a cara por isto

Manuel Salema Garção

Depois de publicar esta imagem no meu facebook, não aguentei e tive mesmo que a publicar aqui no Blog da Rua Direita!

 

Este é um dos objectivos, estamos na recta final e temos muito que mudar neste  país. Ontem no jantar gostei de ver que nem falámos da "pequena" esquerda, este foi o Sr. mais criticado, este é o culpado do estado em que vive a nação, foi este senhor que nos deixou despidos e foi encomendar roupa lá fora, foi este o Sr. dos Magalhães, foi este o Sr. que andou a dar voltinhas pelo mundo à procura de negócio para o país, pois onde estão esses negócios? onde estão os nossos protocolos, com Espanha, Venezuela, ect etc... onde estão? acabou... que se cale para sempre!

Portugal agradece! É HOJE QUE PORTUGAL VAI MUDAR, COM TODOS!

 

03
Jun11

As razões do (meu) voto

Tiago Pestana de Vasconcelos

Porque votar? Porquê votar em determinado partido? Porquê não votar no partido que merece?

 

Ouvia ontem na TSF, num programa que pretende estar à margem da campanha dos partidos, uma senhora dizer que todas as pessoas deveriam ir votar, e quem não fosse deveria levar uma multa. Muito resumidamente também entendo que o voto é capaz de ser o principal dever de uma democracia, cabendo ao Estado o ónus de pugnar pela sua obrigatoriedade. Não gostam do regime, votem em branco, não gostam dos 17 (?!?!) partidos que se apresentam a eleições, criem um novo, sentem-se chateados por terem de ir votar, puxem pela imaginação e escrevam no boletim de voto aquilo que lhes vai na alma. No meu entendimento a participação eleitoral não é um direito é um dever, assim, se mais razões não existissem, esta deveria ser suficiente para toda a gente ir votar e expressar a sua vontade do modo que entender mais conveniente (até com uma prosa engraçada para os senhores das mesas de voto se divertirem no final de um longo dia)…

 

Eu voto! E voto no CDS… Nem sempre votei no CDS, por vezes votei mesmo contra o CDS. O meu voto não é de ninguém independentemente da minha filiação partidária. A expressão da minha vontade deve traduzir apenas aquilo que, em determinado momento, eu entendo que o país precisa. Neste momento o país precisa de definição, não precisa de um mal menor. Não vou fazer um apelo para os votantes do PSD votarem no CDS, faço apenas o apelo para que votem em consciência. Eu sinto, e essa convicção neste momento é profunda, que não há nenhum outro partido, nem mesmo nenhum outro presidente de partido, que esteja tão bem preparado para contribuir para o exigente governo do país que se adivinha nos próximos anos. Não quero dizer que o Passos Coelho ou o PSD (por razões de decoro não me refiro sequer ao PS ou ao “Inginheiro”) são piores que o Portas, quero apenas dizer que, neste momento, o CDS é melhor, está melhor e merece mais a confiança dos eleitores.

 

Dito isto importa fazer um último apelo, não votem por medo, não votem por calculismo, não votem no mal menor. Se acham que o CDS é melhor, votem no CDS… Se entendem que o PSD é melhor, votem no PSD. Não deixem, no entanto, de o fazer em consciência. O voto útil é aquele que serve para expressar a nossa vontade, todos os outros são concessões ao medo que, em democracia, não deve imperar.

 

Bom final de campanha e bom dia de reflexão!

02
Jun11

A marca nova

José Meireles Graça

Há em cada eleição três, e apenas três, tipos de eleitores: os abstencionistas e votantes em branco, que delegam a escolha nos que votam; os clubistas, que votam sempre no mesmo partido; e os que dão o seu voto aos políticos de cujas promessas menos descrêem, na exacta medida em que entendam que tais promessas lhes convêm - a eles mais do que à comunidade.

Os votantes em branco querem enviar uma mensagem à classe política e aos outros eleitores. É duvidoso que uns e outros os ouçam, e, mesmo que ouvissem, não saberiam quais as correcções de trajecto que os levariam a votar - os votantes em branco irmanam-se na rejeição mas não nas soluções.

Dos clubistas - entre os quais me conto - o PCP é o que está mais bem servido, não evidentemente em valores absolutos mas em percentagem de fiéis. Mas todos têm o seu núcleo duro, e é este núcleo que explica que nenhuma projecção dê ao PS menos de 25%.

Os restantes, que vão decidir esta como decidem todas as eleições, foram traídos quando votaram no PS, porque não há promessa que tenha sido honrada, declaração que não tenha sido infirmada, tropelia que não tenha sido cometida, tudo cumulando com a colocação do País em regime de protectorado por diabos estrangeiros. Foram traídos muitos dos que votaram no BE porque queriam a síntese entre a igualdade que o PCP promete e a democracia parlamentar que o PS subscreve, e em momento algum o BE foi convincente a demonstrar que esse objectivo era viável. Foram traídos muitos dos que votaram no PSD porque sempre o PS deu a impressão de estar a levar até às últimas consequências vícios e erros que vinham de trás e sempre o PSD deu a impressão de estar à espera da situação ficar suficientemente podre para o Poder lhe cair nos braços.

O eleitorado está descrente, amedrontado e irado. O País tem sido governado por gente generosa, bem-falante, convincente e com as marcas registadas do progresso, da democracia, do bem-estar e da preocupação com os pobres. Deu no que deu.

Está na hora de testar uma marca nova.

31
Mai11

Votar útil nas próximas eleições

Francisco Meireles

Um tal de Zé Maria, comentou angustiado o meu post sobre Paulo Portas e a concorrência. A dúvida dele é se se pode confiar no CDS para manter a sua ideologia e se não será mais útil votar no "próximo" PM, para garantir a derrota de Sócrates. A primeira resposta é SIM, sem qualquer margem para dúvidas; a resposta à 2ª é NÃO, COMO O DEMONSTRAM OS ÚLTIMOS 30 ANOS E AS ÚLTIMAS 30 SEMANAS.

 

O que escrevi em resposta ao seu comentário, fica aqui, para o caso de poder ser útil a mais alguém.
"Compreendo as suas preocupações, mas também queria alertá-lo para o seguinte: o CDS não esqueceu nem os seus princípios nem as suas ideologias, apesar de estar em campanha eleitoral. Apelar ao voto na "competência", no caso do CDS, é não só justo como sobretudo oportuno. Foi este partido quem de longe mais trabalhou nas últimas legislaturas. Pedir o voto pela competência em vez da ideologia, não significa que não se tem ideologia: significa antes que para além da ideologia há outros factores que merecem ponderação.

Ninguém no seu perfeito juízo acredita que o CDS deixou de ser democrata cristão, só porque "em matérias sociais está à esquerda do PSD". E isto apenas neste preciso momento histórico...

Noto ainda que o manifesto do CDS contém uma série de propostas que se irão traduzir rapidamente em medidas concretas. Em várias áreas. E sublinho que o mais importante, o grosso das medidas que qualquer governo tomará, são as que decorrem da aplicação do memorando assinado com o triunvirato.

Finalmente, entendo que o PSD não engana, tal como o algodão. As dificuldades de transmissão da mensagem de que fala, não são fruto do acaso. São uma consequência da falta de organização do PSD e da falta de força de Passos Coelho para mandar no seu próprio partido. Veremos como se safa quando for Primeiro Ministro.

Descanse quanto ao voto útil. O PS não vai ganhar as eleições, nem vai ficar perto disso. As sondagens andam a ser manipuladas por duas razões principais: não conseguem captar o fenómeno da rejeição a Sócrates e interessa aos dois partidos do centrão manter a dúvida para pressionar ao voto útil.

Por conseguinte, é muito mais ÚTIL votar CDS e garantir que Sócrates perde por muitos, assegurando que o próximo governo é equilibrado, do que escolher votar num futuro primeiro ministro que nem consegue mandar no seu próprio partido.

Mas enfim, o voto é livre. Boa escolha"

Aqui acrescento apenas: quem preferir votar "útil" no sentido em que interessa aos dois partidos do centrão, depois não se venha queixar de que o País não muda, que continua tudo na mesma e que assim não vamos lá.

 

AGORA MAIS DO QUE NUNCA IMPORTA VOTAR EM RUPTURA, PARA ASSEGURAR MUDANÇA. NO CENTRO DIREITA, ISSO IMPLICA VOTAR CDS. PARA GARANTIR QUE O PRÓXIMO GOVERNO É CONSISTENTE.

 

ESTE É O MOMENTO!

POR TI. POR TODOS. PORTUGAL

31
Mai11

Doutrina e realidade

José Meireles Graça

rui a. é uma das pessoas - e não são muitas - que leio sempre com atenção e gosto. E não posso dizer que discorde, no essencial, de muito do que aqui diz sobre a história do CDS. Mas a política é, entre outras coisas, a arte do possível.

 

O discurso e a prática que rui a. gostaria que o CDS tivesse tido e tenha será doutrinariamente puro; mas a pureza na política paga pouco. Que o diga o PCTP/MRPP.

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