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Rua Direita

Rua Direita

01
Jun11

DEIXEM-SE DE GREVES! BASTA!

Timóteo Gonçalves

Até quando continuaremos a pagar "Acordos Empresa" negociados em tempos que simplesmente já não existem?

 

Será que os Sindicatos ainda não entenderam que , até pagarmos o que devemos , não nos resta outro remédio que continuar trabalhando , no cumprimento dos nossos deveres, deixando a defesa de direitos salvaguardados por AE's totalmente desenquadrados com a nova realidade, para dias melhores ?

 

Como é possivel fazer-se greve quando, pelo menos ,  700.000 portugueses estão desempregados ?

 

Que noção de liberdade é esta?

 

Fechem-se de vez estas empresas ( são sempre as mesmas e contam-se pelos dedos duma mão). O País sofrerá durante duas ou três semanas mas livrar-se-à destes enormes survedores de recursos financeiros.  

 

 

31
Mai11

As contas dos transportes...

CM

Caminhos-de-Ferro (2010)

 

Passivo:  3.666 Milhoes de EUR   (2.2% PIB)

Capital Próprio:  -2.446 Milhoes de EUR   (1.5% PIB)

Resultados:  -195 Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 454 mil EUR

 

REFER (2010)

 

Passivo:   2.712 Milhoes de Eur   (1.7% PIB)

Capital Próprio:  -1.445 Milhoes de EUR   (0.9% PIB)

Resultados:   -146,5 Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 495 mil Eur

 

Carris (2010) 

 

Passivo:   903  Milhoes de Eur   (0.6% PIB)

Capital Próprio:  - 734 Milhoes de EUR   (0.4% PIB)

Resultados:   -41,5 Milhoes de EUR

 

remuneração orgaos sociais: 464,5 mil Eur

 

Metro do Lisboa (2009)

 

Passivo:    4.072  Milhoes de Eur    (2.5% PIB)  

Capital Próprio:  -333  Milhoes de EUR   (0.2% PIB)  

Resultados:  -148,5   Milhoes de EUR   

 

Remuneração Orgaos Sociais: 506 mil Eur

 

Transtejo / Softlusa (2009, contas apenas disponíveis em www.dgtf.pt )

 

Passivo: 180,6  Milhoes de EUR    (0.1% PIB)

Capital Próprio:  -96,1 Milhoes de EUR    (0.1% PIB)

Resultados:   -17 Milhoes de EUR

 

Metro do Porto (2010)

 

Passivo:   3.434 Milhoes de Eur     (2.1% PIB)

Capital Próprio:  - 1.157 Milhoes de EUR    (0.7% PIB)

Resultados:   -351,8  Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 627 mil Eur

 

 

 

Resumo:

 

- recapitalizar estas empresas custa 3.8% do PIB ou 6.211 Milhoes de Eur.

- só em 2010 (estimado) perdeu-se 0.6% do PIB em prejuizos ou 900 Milhoes de Eur

- os passivos já amontam a 9.8% do PIB ou 14.967 milhoes de Eur

 

Notas:

 

- o défice em 2010 cifrou-se em 9.1% do PIB.

- as fontes dos números sao os relatórios de contas dos anos referidos, disponíveis nos sites de cada empresa. As remunerações são extrapoladas das informaçoes fornecidas nos referidos relatórios.

 

Conclusão:

 

- Chega de gestão PS/PSD!

30
Mai11

Enquanto isto... o Estado continua sem rei nem roque

CM

Enquanto Sócrates e Passos se degladiam em assuntos sem qualquer interesse real, o País segue sem controlo.

 

O PM assinou um memorando novo em que apertava os prazos, mas saltou fora para depois poder culpar quem vier a seguir. E Passos Coelho continua sem perceber que vai ter que mostrar muito mais competência do simplesmente ganhar debates ao animal feroz.

 

E ainda reclamam pelo voto útil... 

30
Mai11

Paulo Portas e a concorrência

Francisco Meireles

Sob o título que escolhi para este post, Nicolau Santos no Expresso do fim de semana passado, "ataca" as posições de Paulo Portas sobre essas insignes instituições portuguesas que são o Banco de Portugal e a Autoridade da Concorrência.

 

O artigo, sob a capa de coluna de opinião, não é mais do que um ataque torpe, desfocado das posições e soluções que o CDS defende, apontado à defesa do bloco central em que Nicolau Santos parece depositar toda a sua fé.

 

NS não quiz ou não pode compreender as posições do CDS e de Paulo Portas, porque não lhe interessa. Defender boas instituições IMPLICA criticar os seus dirigentes quando não fazem o trabalho que devem e para o qual são pagos. Esse é que é o problema, não os ataques. O Banco de Portugal pode ter gente muito competente, mas se tiver um governador que não quer fazer o seu trabalho ou que se deixa instrumentalizar, como foi o caso de Vítor Constâncio, tem de ser criticado, sob pena de deixar corromper a instituição. Foi isso que aconteceu. É isso que está a acontecer com a Autoridade da Concorrência, e não tem nada a ver com os combustíveis; tem a ver com não se permitir que a instituição desempenhe a sua função.

 

A verdade é que NS tenta fazer um aproveitamento ignóbil das lições de um prémio nobel da economia, sobre a importância das instituições para o crescimento económico, o que só pode ter uma de duas explicações. Ou NS não percebeu ou não quiz perceber. "Não há pior cego do que o que não quer ver..."

 

Portugal precisa de concorrência como de pão para a boca, não precisa de "negócios" entre o estado, a banca e alguns favoritos do regime. Basta pensar no que significou, para os consumidores, a separação da Zon e da PT, para se perceber porque é que a verdadeira concorrência é a mãe de todas as virtudes. Pelo contrário, a instrumentalização das instituições, não só para distribuir cargos mas sobretudo para "proteger os amigos" ou legitimar comportamentos impróprios, essa é que é a mãe de todos os vícios.

 

E não há duas voltas a dar-lhe, por muito que NS gostasse de ver o País a continuar pelo caminho que o trouxe ao atoleiro actual!!!

29
Mai11

A Economia no bolso

Zélia Pinheiro

Este post do José Meireles Graça faz-me pensar que os políticos de Esquerda, no fundo, abominam a Economia. A Economia dá jeito para colonizar a sociedade e até para os mais afoitos brincarem aos empresários com o dinheiro dos outros, mas é uma grande chatice quando de repente - helas - se descobre que tem vida própria e escapa ao seu mundo em que o Estado tudo devia conseguir dominar.

29
Mai11

ver-se grego

Bernardo Campos Pereira

 

 

 

"Colocaria mais ênfase na despesa e menos nas receitas, através do aumento da carga fiscal. O problema deste país foi criado pelos dois maiores partidos políticos, que desde a queda da ditadura, em 1974, conceberam um sector público sem barreiras ao crescimento e ao despesismo. E de repente, depois do colapso do Lehman Brothers, o sistema financeiro mundial impôs regras mais duras e encontrou na Grécia o elo mais fraco da zona euro..." [ Excerto da entrevista do Público de hoje ao economista grego Yannis Stournaras ]

 

Paralelismos evidentes com o caso português; assustador é que os sindicatos, os partidos da extrema esquerda, e em especial o PS continuam todas a negar esta realidade.

27
Mai11

império €uropeu, colonizados e desperdício

Bernardo Campos Pereira

O que se está a passar com países mal governados, que não sabem gerar riqueza, pondo-se assim a jeito para não se conseguirem financiar, é um problema que no caso Português está intimamente ligado à postura do nosso regime actual - baseado nos princípios da social democracia tão queridos ao PS e PSD. Este ensaio, escrito há quase 30 anos pela economista Canadiana Jane Jacobs (f. 2006), faz uma excelente análise de como há cidades que enriquecem e impérios que se empobrecem. O caso das zonas deprimidas referidas (Sul dos EUA, províncias atlânticas do Canadá, e outras -incluindo uma análise a Lisboa em 1977-) revela semelhanças ao que se está a passar com Portugal agora.

 

Funcionamos (e mal) como um protectorado da Europa onde um estado pesado e altamente interventivo, mega investimentos como o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa e uma política económica ditada pelo poder político não resolverá absolutamente nenhum dos problemas dos portugueses, muito pelo contrário.

27
Mai11

Proteger os bancos ou não proteger...

Francisco Meireles

Eis a questão!

 

Um tal de Ventanias posta no Nortadas um interessante comentário, sobre as alterações unilaterais de spreads pelos bancos, nos empréstimos hipotecários. Aqui. Vale a pena ler e reflectir. Sobretudo porque se aproximam tempos em que os bancos, e outros protegidos do sistema, se tentarão apropriar das ajudas europeias em benefício próprio.

 

Convém que o Estado desempenhe o seu papel, sobretudo se tiver como objectivo manter as possibilidades de crescimento da economia.

25
Mai11

À atenção de quem ainda pensa votar PS

Diogo Duarte Campos

OCDE confirma: Portugal será o único em recessão


Portugal vai sofrer uma recessão de 2,1% este ano e de 1,5% no próximo, segundo as previsões que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou esta quarta-feira, confirmando que, em 2012, o país será o único em recessão. Este ano, a Grécia e Japão ainda estão em terreno negativo, mas em 2012 Portugal fica para trás.

Estas estimativas são, ainda assim, mais animadoras do que as da Comissão Europeia. Bruxelas antecipa uma perda de riqueza de 2,2% para este ano e de 1,8% em 2012. E mais animadoras ainda do que as divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional que apontava para uma contracção de 2% em 2012.

A OCDE sublinha que «a actividade económica deverá continuar a contrair em 2011 e durante a maior parte de 2010, como resultado dos esforços de consolidação orçamental e da redução da dívida».

Olhando para a economia mundial, a organização prevê um crescimento de 4,2% e 4,6% em 2012, considerando que a recuperação está num caminho sólido mas ainda a diferentes velocidades.

No consumo privado nacional, e confirmando a perspectiva do Banco de Portugal de que as famílias vão sofrer uma perda de rendimento disponível sem precedentes, com a OCDE a prever um recuo de 4,1% já este ano.

Depois, há a ter em conta a manutenção da «fraca procura interna» que se traduzirá numa inflação mais baixa, «uma vez que os efeitos da subida dos preços do petróleo e os aumentos sucessivos dos impostos indirectos terão desaparecido».

Já as exportações, que têm aumentado, «deverão permanecer dinâmicas, ajudando a pôr termo às perdas decorrentes da produção no final de 2012 e a reduzir gradualmente o défice da conta corrente».

Apesar desta lufada de ar fresco nas previsões da OCDE, o que vem a seguir, no documento, não é nada animador: «Espera-se também um aumento do desemprego», com a taxa nos 11,7% este ano e nos 12,7% em 2012. Ora, no primeiro trimestre a taxa de desemprego ficou já nos 12,4%, segundo o INE.

A taxa de desemprego de Portugal e da Grécia, em 2012, serão as únicas a registar crescimento, em contra-ciclo com os restantes países da OCDE que conseguem reduzir o número de desempregados.

Em 2011 e 2012, Portugal ocupa o 6.º lugar dentro dos 30 países que constituem a OCDE.

A redução do défice irá continuar, no contexto, da
assistência financeira da União Europeia e do FMI, e apesar dos custos a curto-prazo, a implementação de medidas de «consolidação orçamental é fundamental para reequilibrar a economia».

No documento, a organização assume que as metas do défice exigidos pela troika vão serão atingidos, com 5,9% este ano e 4,5% em 2012.

Mas a OCDE avisa que para suportar esta consolidação, são precisas mais reformas estruturais: a sustentabilidade das contas públicas «também requer um crescimento mais forte e um aumento da competitividade, que terá de ser alavancada em reformas estruturais no mercado laboral e no sistema fiscal».

No que diz respeito à dívida pública, a OCDE é mais pessimista do que a Comissão Europeia que prevê que o valor ultrapasse o PIB, chegando aos 101,7%, este ano, e os 107,4% para o ano. A organização prevê que a dívida atinga 110,8% em 2011 e 115,8% em 2012.

19
Mai11

Férias, feriados, faltas e reformas!

Filipe Diaz

Desde ontem que são notícia as declarações de Angela Merkel sobre as férias e a idade de reforma nos países periféricos (denominação que denota alguma sobranceria pacóvia), que prontamente mereceram a indignação dos sindicatos e de alguns políticos, e o aproveitamento das associações patronais.

 

Na senda desta polémica, o Jornal de Negócios vem hoje desmontar a validade do reparo da Chanceler alemã, demonstrando com dados externos que os gregos, portugueses e espanhois são os que mais horas trabalham, que os gregos e os portugueses estão entre os que menos dias de férias gozam (feriados e pontes à parte, calculo eu), e que os portugueses e espanhóis são já dos que mais tarde se reformam.

 

Ora, a ser verdade a comparação entre a realidade dos diversos países e sabendo nós que estamos na cauda da produtividade europeia, fico ainda mais preocupado... se estamos já entre os que mais horas por semana trabalhamos, entre os que menos férias gozam e entre os que mais tarde se reformam, algo vai certamente mal no modelo económico, laboral e de governação deste falido Portugal.

 

Sem querer repetir os incessantes apelos que se ouvem nos últimos meses (anos), é urgente alterar os paradigmas do funcionamento da nossa economia e do mercado de trabalho nacional. Aliás, se deixarmos passar o momento actual sem a coragem para o fazermos, temo que este país à beira mar plantado, acabe enterrado e condenado ao eterno fogo da "cauda da europa". 

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