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Rua Direita

Rua Direita

06
Jun11

Day After!

Filipe Diaz

A noite de ontem trouxe-nos uma série de vitórias:

 

i. a maioria absoluta de direita, PSD (com 105 deputados) e CDS (com 24 deputados) juntos ultrapassam confortavelmente a barreira dos 115 deputados;

 

ii. a eleição de dois deputados aqui da Rua - Parabéns Inês e Adolfo;

 

iii. a estrondosa derrota do PS;

 

iv. a demissão do vencido José Sócrates (imediatamente despojado do temor reverencial de que parecia gozar) e, assumindo que por uma vez na vida cumpre o que promete, a garantia de que não assumirá qualquer cargo;

 

v. a redução do Bloco de Esquerda ao seu real esvaziado significado;

 

and, last but not least

 

vi. a certeza que o peso do CDS na sociedade portuguesa é actualmente muito maior do que aquele que revelam os números da urnas, penalizado que foi nas últimas semanas pelo incessante e aterrorizador apelo ao “voto útil” e cego.

 

A terminar, se me é permitido, um recado aos novos governantes... mãos à obra, que o país não pode esperar, a tarefa não é fácil, há muito para fazer e têm de mostrar aos portugueses que estão à altura do desafio e que, juntos, podemos fazer (muito) mais e melhor! 

03
Jun11

Vamos ter saudades deste ministro

João Maria Condeixa

 

Era uma espécie de oráculo para José Sócrates (e vice-versa): quando olhávamos para ele sabíamos que roupa iria vestir o Primeiro-Ministro no dia seguinte (e vice-versa); quando o ouvíamos sabíamos o que nos ia dizer o Primeiro-Ministro no dia a seguir (e vice-versa ); quando o víamos na defensiva era porque o Primeiro-Ministro tinha feito asneira (e vice-versa); quando o víamos desmentir uma notícia era porque o PM tinha mentido no dia anterior (e vice-versa); quando falava sobre o freeport era porque a nuvem se adensava sobre o José Sócrates (e vice-versa); quando o ouvíamos na rádio ficávamos com a ideia que era o PM que estava a falar (e vice-versa).

 

Até ao seu aparecimento só se tinham registado duplas personalidades de um mesmo corpo. Este foi o seu inverso: uma única personalidade a viver dois corpos. Vai deixar saudades.

03
Jun11

É preciso um novo Governo!

Filipe Diaz

Neste último dia de campanha, oiçamos esta comunicação de José Sócrates: é preciso um novo Governo, com pessoas credíveis, com pessoas competentes, com pessoas capazes!

 

Outros tempos e outro contexto, mas a mensagem permanece inteiramente aplicável... é preciso mudar!

 

 
 
PS - Mais uma vez, agradeço a inestimável ajuda à produção do 31 da Armada. 

 

 

 

02
Jun11

As mentiras do governo socialista de José Sócrates (2)

Francisco Beirão Belo

A 11 de Maio, José Sócrates defendeu no debate com o líder do Bloco de Esquerda que “apenas aceitaria uma descida pequena e gradual da taxa social única (TSU) e que essa medida ainda está em estudo”.

 

No entanto, no memorando assinado com a troika a 4 de Maio, e que demorou cerca de um mês a ser conhecida a tradução para Português, o Executivo de José Sócrates compromete-se com uma redução substancial da taxa social única (TSU).

 

Já dizia a minha mãe quando eu era pequeno, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.

01
Jun11

A desfaçatez dos últimos dias

João Maria Condeixa

 

O tempo de antena do PS é farto em ideias para o país. Fala em preservar a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde. Não diz como, nem a que custo, mas isso não interessa nada: as miss Universo também querem sempre a paz no mundo e nunca explicam como lá chegamos e acabam por ser eleitas.

 

Além de que estes temas servem de pretexto para atacar o PSD, esses neo-liberais-radicais-sociais-democratas-coisa-que-não-combina-nada-nem-faz-sentido-mas-que-é-o-único-argumento-de-campanha-de-José-Sócrates.

 

E como a Educação e a Saúde representam tanto e estão tão bem explicados, o resto do tempo de antena pode muito bem ser a bater, para variar só um bocadinho, nos outros: na culpa do PSD, na irresponsabilidade da oposição, na inexperiência de PPC, nas propostas incoerentes e irresponsáveis da oposição, etc.. De resto, nada que espante muito, pois Sócrates tem construído toda uma campanha baseada nos outros: naquilo que fizeram, que propõem e sobre o que disseram. Nisso e em apanhar chuva, Sócrates tem sido imbatível, pois de resto, de concreto para o país, nada apresenta desde o PECIV!

 

E apesar deste comportamento gratuito e insistente, António Costa ainda acha que é o PS o único partido capaz de promover a união, o entendimento e o compromisso. Dizer isso e que "só o PS saberá consolidar as finanças públicas" é viver vítima de cegueira partidária e de um descaramento atroz. Será que é capaz de o fazer na quadratura do círculo sem temer que os outros dois lhe caiam em cima ou se desmanchem a rir?

28
Mai11

A mentira recorrente

João Maria Condeixa

Primeiro esconderam a crise. Depois esconderam a necessidade de pedir ajuda. Mais tarde esconderam o acordo que tinham feito, optando por apresentar aquilo que o documento não tinha. Depois esconderam a sua tradução. E por fim esconderam o negócio final que tinham acordado com a Troika.

 

Não interessa se apenas mudaram as datas - aparentemente mudou mais qualquer coisa -. O que importa é que mais uma vez o governo mentiu aos portugueses. Ocultou-nos a verdade. E isso é razão suficiente para não lhe ser confiado o voto.

28
Mai11

Notícia de última hora

Pedro Gomes Sanches

José Sócrates novamente internado de urgência em hospital psiquiátrico.

 

O candidato socialista a primeiro-ministro continua a sofrer de fortes delírios e foi novamente internado em unidade hospitalar psiquiátrica. Fontes próximas do staff socialista fizeram saber que José Socrates continua a ouvir passos de coelho e Portas a bater; mais recentemente queixa-se também de perseguições internas, e passa o tempo sobressaltado e a olhar para trás.

25
Mai11

As mentiras do governo socialista de José Sócrates (1)

Francisco Beirão Belo

Mais uma vez o governo socialista de José Sócrates é apanhado a mentir! 

 

O Fundo de Estabilização da Segurança Social, cujo objectivo é acudir a eventuais desequilíbrios de tesouraria relacionadas com o pagamento de pensões aos reformados, foi usado na compra de dívida pública Portuguesa. Isto apesar, de à menos de 2 meses, o governo socialista ter desmentido formalmente esta notícia.

 

Desta forma, através da utilização de meios de um fundo que é suposto ser gerido por uma entidade autónoma do estado, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, o governo socialista pode voltar a falar de mais um sucesso no leilão de dívida pública portuguesa numa tentativa de demonstrar a confiança dos mercados nas suas políticas.

 

Para este governo, o que interessa é se assim fica melhor ou fica melhor assim, e não o que é o melhor para Portugal e para os Portugueses.

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