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Rua Direita

Rua Direita

05
Jun11

Orgulho nas origens

António Sousa Leite

Na cidade onde nasci e vivo, vamos com quase 14%; em Almendra (VN Fozcôa), onde fica a nossa quinta, subimos de 10,32 para 10,71% e o sócras perdeu 8%! Não podia estar mais orgulhoso das terras onde tenho o coração!

05
Jun11

Este é o momento

António Sousa Leite

Acabei de chegar da secção de voto nº14 de Lordelo do Ouro, onde estive hoje na mesa. Ainda não sei grande coisa a nível nacional, mas uma coisa é certa: na minha secção houve 964 votantes em 1340; 932 votos válidos; 409 para o PPD, 204 para o CDS, 171 para o PS, PC com 62 e BE com 42!

Não esquecendo que esta freguesia inclui os maiores bairros sociais do Porto.

Há cada vez mais gente a pensar como nós!

10
Mai11

Ainda lhes sai o tiro pela culatra

António Sousa Leite

O PSD já percebeu que (mais uma vez...) toda a sua campanha é um algomerado infinito de calinadas. Já percebeu que o seu vácuo ideológico (ou antes execesso, já que deve ter uma corrente política por militante) lhe está a fazer perder (uma vez mais contra Sócrates). Que os milhares de medidas avulsas que apresentam diariamente já não convencem ninguém. Que afinal a culpa não era de Mendes, de Menezes, de Ferreira Leite, nem sequer é de Passos. É de um partido cuja razão de existência se torna cada vez menos evidente, numa tentativa desesperada de se demarcar do outro partido de matriz social-democrata que por aqui existe.

 

Resolvem, então, recorrer à estratégia mais baixa: manipular o medo das pessoas. Ontem Marcelo, hoje Passos e Menezes. Todos os grupinhos que costumam andar às turras dentro daquele partido se uniram para tentar vencer, pelo medo, não aquele que é tido como o seu adversário na luta para o poder, mas o partido que lhe poderá dar uma maioria estável para governar.

 

Apelam às pessoas ao voto útil face a um (já desmentido...) possível acordo entre o CDS e o PS. Fazem crer às pessoas que apenas a maioria absoluta de um partido é uma solução viável - quando todos sabemos com um intervalo de confiança de 90% e uma margem de erro de 2% (mais coisa menos coisa) que tal maioria nunca irá ser possível.

 

Pior! O ilustre Professor Marcelo veio meter mais macaquinhos no sotão dizendo que o pior para o país é um CDS que tenha poder de escolher o seu parceiro de coligação. Que o seu partido fica refém do CDS e, uma vez que os 2 "partidos da alternância democrática" decidiram que são o país, tendo o seu partido de assumir um maior compromisso (tão pedido aos partidos pelo Sr. Presidente da República - imagine-se - militante do PSD) sendo isso mau para o partido, é-o para o país. Para o Douto Senhor, se os portugueses quiserem experimentar algo novo, depois da experiência traumática dos últimos anos, isso é o pior para o país, ainda mais se escolher governar com o seu partido e não com o PS. Porque sabe que governando o CDS com o PS isso significa a auto-destruição do primeiro, o que é sempre recomendável a quem está habituado a só ter um grande rival com que se preocupar.

 

Depois vem aquele ilustre militante laranja de Gaia dizer que um voto no CDS é um voto no PS. Alertar para o enorme risco de um governo PS-CDS. Apenas porque o CDS não cedeu ao perigo - não custa lembrar, recordado pelo PR, militante do PSD - de haver na campanha uma crispação tal que impossibilite qualquer entendimento, ao contrário de um imaturo Passos Coelho. Se o CDS tivesse o comportamento do PSD, saía do mapa. Como explica porque é que não se vai entender com Sócrates, em vez de fazer birra e um drama do tipo "nós ou eles", sem explicar nada, há quem imagine por aí que somos uma força maléfica que na verdade o que quer é governar com o sr "engenheiro".

 

Mas o melhor de tudo é o presidente do PSD, apelando a claras maiorias porque não quer nenhum pau-de-cabeleira. Para quem não entenda o que tal significa, o dito senhor não quer que Portas se intrometa no seu namoro com Sócrates.

 

Pois bem, meus senhores, os portugueses não são estúpidos, portanto o tiro há-de lhes sair pela culatra. Para mal do país, pois creio que infelizmente nem todos os que deixem de votar PSD por causa desta campanha aberrante se mudarão para a direita.

06
Mai11

Vamos acreditar

António Sousa Leite

Se em 2009 as sondagens nos davam 5 ou 6% e saímos com mais de 10%, qual será o resultado quando nos dão mais de 11%? É capaz de ser sonhar um bocado alto, mas com a concorrência que temos nunca se sabe...

04
Mai11

A importância de ir votar

António Sousa Leite

Ultimamente tornou-se um lugar-comum na nossa opinião pública que é indiferente o sentido de voto que se tome nas próximas eleições, que as medidas a ser tomadas pelo próximo governo serão “decididas” pelo FMI e que é indiferente um voto à esquerda ou à direita. Há muito quem defenda que apenas o voto em branco é uma boa forma de protesto face ao estado a que chegamos.

 

Por um lado, temos que admitir que há um fundo de verdade nestas afirmações; que, à excepção da demagogia da extrema esquerda que, sabendo que nunca há-de chegar ao poder, defende exóticos impostos sobre grandes fortunas, o que quer que isso seja, e afins, e que o nosso estado não pague o que deve, todos os outros terão que seguir pelo caminho de um forte emagrecimento do estado e uma procura de um aumento das suas receitas.

 

No entanto, as próximas eleições serão na verdade as mais importantes dos últimos anos: por um lado, o voto num determinado partido permitirá adaptar, dentro da pouca liberdade que nos resta, onde serão aplicados os maiores sacrifícios; por outro, e mais importante, o voto de  Junho decidirá quais serão as grandes reformas a ser tomadas que, não tendo efeitos a curto prazo, terão grande importância no futuro do nosso país.

 

Aliás, da análise do memorando de entendimento com a chamada "troika", verifica-se que deste apenas constam medidas económicas e principlamente orçamentais (que são, aliás, aquelas nas quais têm legitimidade de fazer exigências), quando o problema do nosso país é bastante mais vasto. A raíz do problema está na crise de valores, na inércia da justiça, da falta de qualidade da educação. O problema está, acima de tudo, nas políticas socialistas de nivelamento por baixo, de protecção do infractor, de amiguismo.

 

A crise que vivemos é uma oportunidade para tomarmos as importantes reformas que são precisas. Por isso, agora é imperativo um voto alternativo à política vigente nos últimos anos, que nos trouxe ao buraco onde vivemos. Nesta altura é preciso votar num partido que queira limitar os milhares de apoios sociais, para os quais não há dinheiro, justamente para garantir que quem mais precisa não perde esses direitos; é preciso votar num partido que defenda uma verdadeira reforma da justiça, para que os criminosos sejam rápida e severamente punidos.

 

Principalmente quando se percebe que os nossos governantes mentiram e mentem aos portugueses, Portugal precisa de votar em peso contra eles. E precisa de votar CDS. A viragem à direita é essencial para que, diminuindo o peso do estado na economia e na sociedade, a sua acção onde é realmente necessário seja imparcial e firme. Para que se aposte, a longo prazo (já que num país falido isso é impossível), num país em que os impostos baixos, garantidos por um estado com a medida certa, aumentem a  sua competitividade e assim permitam que o investimento cá feito aumente a qualidade de vida dos portugueses.

 

É necessário votar em quem não diabolize a iniciativa privada no sector social. O que importa é que os portugueses tenham os melhores serviços públicos possíveis, independentemente de quem os forneça. Se um privado fornece um melhor serviço e a menor custo que seria feito pelo estado, não há razão para que não seja este a fornecer esse serviço, que não sendo estatal não deixará concerteza de ser público. E viu-se, ainda há pouco tempo, por exemplo nos casos de colégios com contrato de associação, ou de contratualização com as Misericórdias de prestação de cuidados de saúde, que os partidos de esquerda não têm essa independência dos seus dogmas que se impõe.

 

Por tudo isto, mais do que nunca, é necessário um votar! E mais que tudo, é preciso votar à direita, dando força ao CDS para que se possam implementar as medidas de que o país tanto precisa.

 

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