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Rua Direita

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07
Jun11

Dobrar a Esquina

Rua Direita

 

Há trinta e poucos dias juntámo-nos para ajudar o país a virar a página do socialismo. Juntámo-nos para assegurar que o CDS teria um papel determinante nessa viragem. Juntámo-nos para mostrar que o CDS, as suas políticas e os seus eleitores eram bem mais do que caricaturas. Trinta e poucos dias depois, os nossos objectivos foram cumpridos.

 

Relativamente à edição de 2009, as nossas visitas aumentaram 33%, as nossas pageviews aumentaram 36% e o tempo que cada um de vós nos dedicou, em cada uma dessas visitas, aumentou 34%. Estes números demonstram que, mesmo em tempo de campanha eleitoral, ainda há quem se interesse por uma discussão livre e aberta. E isto deixa-nos particularmente satisfeitos e orgulhosos.

 

Muito obrigado por terem passado por esta Rua.

20
Mai11

ESPECIAL DE CAMPANHA: POSTS PEDIDOS

Rua Direita

 

Com o arranque oficial da campanha, vamos passar a bola aos nossos leitores. E aos amigos dos nossos leitores. E à família dos nossos leitores. E a quem os nossos leitores quiserem.

 

A partir de amanhã e até ao fim da campanha, além da actividade normal do Rua Direita, vamos escrever um post por dia sobre o tema que quiserem. Vocês é que decidem.

 

Basta irem à nossa página do Facebook e deixar lá o vosso pedido. Se quiserem aprovar pedidos de outras pessoas também podem. Só não vale é ficar calado.

 

Dito isto, estão abertas as hostilidades. Esta é a oportunidade de verem esclarecidas todas as vossas dúvidas sobre o que o CDS defende. Por isso,  aproveitem.

 

PS: Tentem ser criativos para não estarmos 15 dias a repetir que o CDS não vai fazer coligações com José Sócrates ou a falar de submarinos. Não nos facilitem a vida.

06
Mai11

Cobertura - Portas vs. Jerónimo de Sousa

Rua Direita

 

Logo à noite na RTP, às 21h, vamos ter o primeiro debate das Legislativas entre o Paulo Portas e o Jerónimo de Sousa.

 

Vamos ter o Rui Castro (disfarçado de coordenador do Blogue de Direita da Sábado) e o João Maria Condeixa propriamente identificado como colaborador do Rua Direita a debater ao vivo no site da TVI24 com mais uns tuítadores.

 

Também vamos andar por aqui e escrever coisas, se quiserem passar por cá.

02
Mai11

Manifesto - 2ª Edição

Rua Direita

Portugal atravessa hoje a mais profunda crise institucional, económica e social de que há memória e tem novamente de recorrer a ajuda externa para tentar sair da situação em que se encontra.

 

Há quem pense que esta crise é um mero reflexo local de um problema global, que não nos obriga a mudar de vida. E há também quem acredite que esta crise se deve apenas ao feitio ou à incompetência de quem nos governa.

 

A nossa convicção é outra. A crise que vivemos, que não se explica apenas pelo contexto internacional, tem claramente um rosto mas resulta essencialmente de um percurso: o rosto de José Sócrates, um percurso de socialismo.

 

É por isso que, nestas eleições, a escolha não é entre rostos ou partidos: é entre políticas. A situação é de tal forma grave que aquilo que importa assegurar, mais do que a renovação de rostos ou que alternância partidária, é que o próximo governo se oriente por políticas aptas a resolver os principais problemas de Portugal: o endividamento, o crescimento, a mobilidade social, a reforma do Estado e das instituições e a justiça.

 

Este é de facto um momento excepcional, que impõe uma resposta excepcional. E a nossa convicção, no actual panorama político português, é que essa resposta passa pelo reforço eleitoral das políticas que o CDS tem apresentado desde 2009.

 

Esta é pois a rua daqueles que consideram que chegou o momento de votar CDS. É por isso uma rua de eleitores, que espelha a diversidade do eleitorado que vai votar no CDS e que representa a pluralidade de razões, nem sempre coincidentes, que motivam esse voto.

 

Não concordamos com tudo o que o CDS é, nem queremos concordar. Não fazemos todos parte do CDS, nem queremos fazer. Não gostamos todos dos mesmos políticos, nem queremos gostar. Não somos um órgão oficioso do CDS nem queremos ser.

 

Esta rua abriu em 2009 e não parou de crescer desde então. Faz por isso sentido recordar, terminando, aquilo que então deixámos como motivação: Esta Rua pretende ser um espaço onde se discutem questões de interesse comum a todos os que se revêem nesta filosofia. É também um espaço que espera a crítica daqueles que não o integram. Todos serão bem-vindos e ninguém se verá excluído. Abre-se, portanto, a todos que a queiram frequentar, nem que apenas de passagem.

02
Mai11

Biografias da 2ª Edição

Rua Direita

Adolfo Mesquita Nunes, 33 anos mas acha-se o Peter Pan. Lisboeta de gema mas beirão por adopção. Advogado quase sempre mas o que gostava mesmo era de apresentar o festival da Eurovisão. Mestre em direito público mas sempre a considerar que o direito público não devia existir. Pouco dado aos números mas é pela economia política que gosta de navegar. Não gosta do socialismo mas o socialismo parece gostar muito dele. Muito bem-humorado mas blogosfericamente sisudo. Perde-se por Flannery O'Connor mas nem costuma gostar de contos. Gostava de saber falar hebraico mas tem preguiça de perder os fins-de-semana a aprendê-lo. É paciente mas está cansado que duvidem do seu gene dextro. Foi militante da Juventude Popular desde os 16 anos mas só apresentou ficha de filiação no CDS no dia em que Manuel Monteiro, em conferência de imprensa, apresentou a sua demissão.

 

Afonso Arnaldo, 37 anos, 2 filhos, 1 cão (“O meu mai novo até daqui a umas semanas”) e 1 nascituro ("Nascendo em Maio e no meio de toda esta confusão, só se poderia chamar Salvador", afirma). Licenciado em Direito, decidiu-se pela consultoria Fiscal assim que terminou o curso, já lá vão quase 15 anos. Especializou-se em impostos indirectos. Filiou-se no CDS no dia 17 de Março de 2011 ("O país precisa neste momento da participação activa do «cidadão comum» nos partidos"). A vida ensinou-o que a liberdade individual, a tolerância e o reconhecimento de que por vezes há opiniões mais válidas que as nossas são a chave do avanço da sociedade. Define-se hoje como um liberal de direita (que lhe desculpem os amigos da direita conservadora e os amigos de esquerda liberal – “de esquerda conservadora não me lembro de ter algum…” diz). Adepto fanático de futebol, está sempre pronto a defender as redes de uma qualquer baliza (defende a teoria “Antes jogar que ver jogar!”). Adora o Bairro Alto, música alternativa, imperiais e caracóis.

 

Ana Rita Bessa, 37 anos, casada e com três filhos. Economista, gestora, consultora e devotada aos temas de Educação. Em modo “regresso à escola”, concretizado num Mestrado em Ciências da Educação. Sem filiação partidária e ideologicamente em formação: defensora da Pessoa, da solidariedade, dos menos afortunados, da participação activa, da responsabilidade, da liberdade e da ética. Por acreditar que a história da Humanidade é uma história “de sucesso”, muito empenhada em contribuir civicamente. Por exemplo, aqui.

 

António Folhadela Moreira, 37 anos (enquanto não chega Novembro), é casado e pai de um filho que herdou o melhor que o Pai e a Mãe tinham para lhe dar. É advogado de profissão e vocação, actividade que exerce na esteira da velha matriz liberal que noutros tempos deu ao Porto, que o viu nascer, a fama (e o proveito) de uma terra de insubservientes. A direita liberal/conservadora (ao estilo inglês) é a sua casa ideológica e o CDS a sua barricada no combate partidário. É um assíduo e apaixonado caçador das nossas perdizes bravas mas ao contrário do "poeta" não sonha com um par de Purdeys, dá-se por contente com a única que tem.

 

António Sousa Leite, 20 anos, nasceu e vive no Porto, cidade que pretende nunca vir a abandonar. Frequenta o 3º ano de Engenharia Mecânica na FEUP. Portista não praticante, anti-benfiquista acérrimo tende, aliás, a ser em tudo anti-vermelho e pelo azul. Odeia a imagem de que a maior parte do esforço de uma pessoa vá parar a uma instituição obesa, e ainda mais que haja quem pense que pode decidir por si qual é a dose certa de sal no pão, pelo que não poderia ser de esquerda, embora confesse que a lenga-lenga dos pobres e oprimidos é muito bonita.

 

À direita, a sua posição política varia com o estado de espírito: quando dormiu muito bem e acorda bem disposto é um liberal confiante nas imensas capacidades dos mercados e dos seres humanos que os regem, mas quando sai uma nova sondagem a dar a vitória a Sócrates torna-se num perigoso reaccionário que perdeu a fé na democracia. Pelo meio é um simples democrata-cristão, defendendo uma harmonia entre uma economia o mais livre possível e uma política de apoio aos que mais precisam, quando precisam. É Católico, gosta de comer e beber bem (embora pelo peso não pareça...), gosta de touradas e recusa o acordo ortográfico.

 

Bernardo Campos Pereira, 41 anos, casado, 3 filhos, arquitecto.

 

Bernardo Lobo Xavier, 45 anos, nasceu em Coimbra e vive no Porto, anda há muito tempo a ser governado pela esquerda e isso é uma coisa que o chateia.

 

Bruno Gonçalves, 24 anos, é médico interno. É um news junkie, tanto de temas nacionais como internacionais. É benfiquista e não tem pudor em afirmar-se como de direita e liberal.

 

Carlos Martins, 29 anos, econometrista (e não "economista", porque se recusa a fazer parte da Ordem). Faz parte daquela entidade abstracta a que chamam "mercado", já que a sua profissão é "especular" com obrigações e taxas de juro . Um perigoso neo-ultra-liberal assumido, absolutamente convicto na invisibilidade da mão e na visibilidade do mérito. Purista do mercado e da sua eficiência e crítico das ineficiências que as deformações do Estado lhe causam. O seu ódio de estimação são os juristas, especialmente os advogados, embora seja essa a formação de muitos dos seus melhores amigos. É Católico, do Benfica, do Beira-mar, militante de base do CDS de Aveiro e dirigente nacional da Juventude Popular.

 

David Levy, tem 36 anos, é solteiro, vive em Lisboa e é professor do Ensino Básico há 14 anos. Descobriu o que é o socialismo na Escola, quando começou a ver os lindos resultados que essa ideologia trouxe ao sistema de ensino público. Acredita que é necessária uma revolução conservadora no sector da Educação, que traga exigência, disciplina, responsabilidade, que premeie o mérito e que volte a centrar a Escola naquela que devia ser a tarefa mais nobre: a transmissão de conhecimentos. Pró – israelita ferrenho, fruto da paixão que sente por Israel desde a adolescência, defende uma solução de dois estados para o conflito israelo-palestiniano, assente nas premissas do reconhecimento mútuo e da segurança. Não é contra as militâncias partidárias, mas prefere manter-se afiliado, de forma a conservar o sentido crítico e o escrutínio em relação ao Poder. Acredita que actualmente o CDS é partido que melhor representa os valores que defende e que tem as melhores ideias para ajudar a tirar Portugal da situação em que se encontra.

 

Diogo Duarte de Campos, cheio de contradições em si mesmo é liberal, mas também conservador, tal como gosta de música Punk e de British Pop. Natural de Espinho, recorda-se de o CDS ser o mais marcante partido do Distrito de Aveiro; não se recorda da primeira campanha em que participou, mas o chapéu de palha que ainda hoje guarda indica que, provavelmente, tenha sido quando Portugal não quis ir "prá frente com Freitas do Amaral". Apesar de activo há muitos anos, apenas com a maioridade - e já em Coimbra - se filiou na JP e no CDS: para alegria do seu Avô e profunda tristeza do seu Pai!

 

Advogado de profissão e por convicção adora tomar partido e ser parcial, considerando que não há nada pior que ser neutro e cinzento, nem gordo nem magro, nem alto nem baixo. Pior só memo fazer juízos de valor sobre tudo e todos. Para além de advogado, focado nas questões da contratação pública e das parcerias público-privadas, gostaria de ser arquitecto, historiador, empresário ou fazer política a tempo a inteiro. No entretanto, acumula apenas com a docência universitária em Coimbra, sua alma mater. Tem 32 anos é casado e pai de dois filhos que lhe enchem a alma.

 

Fernando Albino, filho da revolução (nasceu no verão quente de 75) mas muito pouco revolucionário. Emigrante de longa data mas sempre com o coração na santa terrinha. Advogado numa firma inglesa em São Paulo mas sobretudo pai de dois filhos fantásticos. Sporting e CDS desde sempre mas sem fanatismos. Conservador ao bom estilo inglês mas com plena consciência que em Portugal ainda há poucas coisas que mereçam ser conservadas. Adora Inglaterra e o Brasil mas sonha todos os dias com voltar a Portugal. Para isso, e para que os seus filhos algum dia tenham algum motivo para o fazer, interessa-se pelo combate político e participa quando lhe dá na gana.

 

Filipa Correia Pinto nasceu em Coimbra, por opção dos pais, no ano da Constituição. Cresceu em Lisboa, onde,também por opção do pais, conviveu amiúde com os teóricos da revolução. No tempo do bananas e do jardim cinema, por opção própria, filiou-se na  JC - e não na JCP -, já lá vão 20 anos. Logo aí, escolheu o lado onde queria estar: enquanto as amigas suspiravam pelo Tom Cruise e as de bom gosto pelo Richard Gere, na parede do seu quarto só havia Kapas e  Independentes.

 

Ainda antes do fim do liceu, foi para Coimbra, onde viveu 10 anos de Congressos, Queimas, campanhas e noites intermináveis. Acabou o curso de Direito - depois de se convencer que o curso de economia era a única coisa de que ia desistir na vida - e teve o privilegio de, já instalada no Porto, aprender com os melhores o ofício do direito fiscal, ciência oculta a que se tem dedicado. Pelo caminho, filiou-se no CDS quando a deixaram, promoveu as noites à direita e tentou fundar a ala liberal.

 

É casada, inesperadamente com um conservador empedernido da Foz, com quem, há muito, se cruzou pelos corredores do Caldas. Tem 2 filhos, é republicana e admite que só o amor é  verdadeiramente transcendente.

 

O tempo tem-na tornado menos radical, mas ainda acredita profundamente na liberdade, na irredutível dignidade da pessoa humana e na superioridade do Benfica. Há duas coisas que detesta: a estupidez e o moralismo, venha ele do mítico homem novo ou da velha guarda beata.

 

Tirando na Saúde, que considera a única boa razão para não exercer o seu constitucional direito de resistência contra o Estado confisco em que Portugal se tornou nos últimos 15 anos; na Justiça, único campo onde, irónica e lamentavelmente, se  pratica a regra do utilizador-pagador, mas que, ao contrário do que se diz por aí, vai funcionando; na Defesa e na Segurança, acha que o Estado não serve para nada a não ser para prejudicar quem trabalha.

 

Também por isso lhe parece, apesar da genialidade de Sócrates, que chegou a hora do CDS.

 

Filipe Diaz, tem 35 anos, é casado e vai a caminho do terceiro filho. Licenciado em Direito, depois de oito anos como advogado num escritório de Lisboa e de um ano em Londres, em 2008 rumou ao Luxemburgo, onde é jurista numa instituição comunitária. Nunca foi filiado em nenhum partido, mas sempre se considerou de direita. Acredita que o mundo seria um sítio melhor se se regesse pela meritocracia, respeito pelo próximo e firmes princípios de ética, seriedade e bom senso. Acredita também nas instituições ao serviço do país, na iniciativa privada, no livre funcionamento dos mercados, e numa sociedade civil organizada e pró-activa. Patriota, orgulhoso do seu país e da sua identidade, crê que só unida a Europa pode sobreviver no actual panorama mundial.

 

Filipe Matias Santos quando era (ainda mais) novo, foi secretário-geral e vice-presidente da Juventude Popular. Entretanto licenciou-se em Direito na Universidade Nova de Lisboa, graduou-se Mestre e é Advogado. Talvez por passar a lida a litigar é frontal e contundente na defesa das causas em que acredita. Foi autarca e é Conselheiro Nacional do CDS desde 2006. Vive em Lisboa e completará 30 anos antes da campanha eleitoral terminar.

 

Francisco de Almeida, 30 anos, casado, consultor e empreendedor, é dono de um conjunto de canudos na área da gestão que vão da licenciatura ao MBA, e que o levaram a viver em vários países por este mundo fora. Voltou recentemente a Portugal, em pleno processo de fuga de talento, para tentar fazer a sua quota-parte no desenvolvimento da economia nacional. Farto de ser treinador de bancada, é pelo futuro dos seus dois filhos que decidiu começar a dar voz às suas ideias tentando contribuir de forma construtiva para o debate político. Católico e de direita é advogado (não de profissão, que dessa desistiu ao fim de um ano de curso) do mérito e acredita que as escolhas políticas são mais do que um conjunto de linhas ideológicas. São uma estratégia, um programa e sobretudo uma equipa capaz de o executar. Por esta razão, já mudou a sua orientação de voto em várias ocasiões mas acredita que, à semelhança do que aconteceu nas últimas eleições legislativas, actualmente o CDS tem o melhor programa e a melhor equipa para assumir a enorme responsabilidade de executar as reformas que são necessárias para voltar a colocar Portugal na rota do crescimento.

 

Francisco Beirão Belo, 33 anos, casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Engenharia (importante esclarecer que não terminou o curso num domingo, nem entregou o exame de "Inglês Técnico" por fax...), decidiu-se pelo Marketing ainda durante o curso, tendo já percorrido vários países como Espanha, Inglaterra, Brasil e Angola. Actualmente encontra-se a desenvolver um projecto próprio porque acredita na capacidade de realizar dos Portugueses. Não tem qualquer filiação partidária e define-se como sendo de direita e conservador. Volta a participar no "Rua Direita" convicto nas ideias que o CDS defende para todos termos um Portugal melhor.

 

Francisco Meireles, nascido no Porto em meados da década de 60, fez o exame da 4ª classe à moda antiga na escola pública, beneficiou de um ciclo revolucionário e nasceu para a política com a AD. Depois disso licenciou-se em Direito no Porto, na Católica, foi investigador em Maastricht de onde saiu ao mesmo tempo que o Tratado homónimo, em Dezembro de 1991, fincou-se em Lisboa onde se tem dedicado às Relações Internacionais. Já passou pela Namíbia e pelo Luxemburgo, onde aproveitou para se tornar Mestre em Banca e Finanças, mesmo a tempo de perceber o subprime e as subsequentes crises bancária e depois soberana. Já visitou ou viveu em vários continentes, por vezes em serviço, por vezes em lazer. Aderiu ao CDS na segunda maioria cavaquista, convencido, já então, de que o País precisava de uma ruptura decisiva com a forma de fazer política que já então se adivinhava; entre outras coisas ajudou o partido a perceber a diferença entre bitolas ibérica e nacional, enquanto contribuía para um pensamento em matéria de obras públicas, despesismo e acima de tudo a quasi-criminalidade das decisões em matéria de PPPs. Orgulha-se sobretudo de ser pai de 4 filhos, dois rapazes e duas Anas, todos da mesma Ana com quem casou há já 17 anos, e de ser boavisteiro. Curiosamente, acha que estes dois orgulhos são a prova última de que é um independente, de Direita por desconfiar do Poder, liberal na economia por acreditar na regulação, realista na Diplomacia e sobretudo a favor da transparência e da caridade cristã. Acredita que Portugal tem safa, se deixar de ser sebastianista. Melhores instituições, melhores portugueses, poderia ser o seu mote.

 

Francisco Mendes da Silva, 31, advogado, aprecia mentes abertas e mercados livres. Acha o capitalismo a melhor invenção humana mas admite que há coisas que o Estado faz melhor que ninguém: esbanjar o dinheiro dos outros, controlar mentalidades e eternizar pessoas na pobreza.

 

Frederico Moura Pinheiro, 32 anos, casado e pai da Francisca. Advogado. Filiado no CDS/PP desde 2008 - no âmbito da criação da Ala Liberal -, esta é sua segunda participação (depois da primeira edição do Rua Direita), enquanto autor, num blogue.

 

Gabriel Silva, nascido em tempos de ditadura na terra da liberdade, recorda com gozo ter assistido aos 10 anos de idade a um evento único na história universal: um governo em greve, lamentando hoje que não existam mais casos desses e mais duradouros, para saúde e bem estar geral.  Portuense, cristão católico, diz-se liberal, republicano, marido, pai e para todos os efeitos sempre boavisteiro.

 

Cresceu e vive num país impregnado de socialismo em todas as suas matizes  e  feitios, todos igualmente perniciosos, fonte inesgotável de esbulho, de desrespeito pela liberdade individual, da iniciativa, do mérito, da propriedade, e da privacidade. No momento actual, o PP - Partido Popular será o único partido congenitamente não-socialista, pelo que é do interesse geral que veja aumentar significativamente o número de eleitores e de deputados eleitos.

 

Gonçalo Martins Barata tem 39 anos, nasceu e vive em Lisboa, considerando-a a melhor cidade do mundo. Economista de formação, trabalha há 17 anos num banco de investimento americano que, em tempos não muito distantes, já foi o maior do mundo. Patriótico, recusa-se a trocar Portugal por qualquer outro lugar do mundo. Acredita na imensa capacidade de regeneração e sentido de improvisação dos portugueses e de Portugal, principalmente nas situações de adversidade. Militante recente no CDS, não sentiu desde então qualquer perda de independência de pensamento, antes, uma maior liberdade para intervir. Apoia, de forma provisória, a economia assistencialista desde que ancorada numa forte economia reprodutiva que, a seu tempo, a venha a substituir.

 

Gonçalo Delicado, estreante no mundo da blogosfera, espera que a sorte de principiante ajude o CDS nestas eleições.

 

Helena Costa Cabral, nascida em 77 esse ano que tantos advogados deu. É mais uma, fiscalista, com predilecção pelo IVA, o único imposto que lá vai funcionando porque é europeu e não nacional. Por esse motivo já viu com piores olhos o federalismo. Esteve na Juventude Popular e agora em vias de militancia PP. Mae de gémeas com um ano não sabe o que é estar parada, por isso o que mais a choca nos tempos actuais, para alem da governação socialista, é a inércia, letargia e alienação dos eleitores portugueses. Espera que o Rua Direita contribua para um despertar geral.

 

Helena Nogueira Pinto, a malhar na esquerda desde 1979.

 

Inês Pinto da Costa, 33 anos, advogada de profissão e paraquedista por paixão. Não tem qualquer ligação a Jorge Nuno Pinto da Costa apesar de torcer furiosamente pelo FCP. Normalmente, esta apresentação chega. O resto vem com o tempo...

 

Inês Teotónio Pereira é casada, tem cinco filhos e 39 anos. Por esta ordem. Foi jornalista durante cerca de 17 anos tendo passado pelo Independente, pela Revista Evasões, pelo Euronotícias, pela Atlântico e pela Xis. Escreve uma coluna semanal no jornal i e é autora do blog "A Um Metro do Chão". Passou pelos cursos de Direito e de Ciência Política mas O Independente era muito mais divertido do que aulas e no jornal sempre lhe pagavam. Também trabalhou com Paulo Portas no Governo e no CDS. É conservadora na maior parte das convicções e liberal na exacta medida em que um católico é liberal. Confia mais nos filhos do que na Segurança Social, apesar da diferença de idades - daí os cinco filhos. Gosta mais de Pastores Alemães do que de Labradores, se é que isto vos interessa.

 

Jacinto Bettencourt nasceu em 1976, ano da morte de Martin Heidegger, filósofo que possivelmente reencarnou (em bonito). Casado, tem imensas coisas: (i) quase 34 anos de idade, (ii) um agregado familiar constituído por (ii.i) mulher, (ii.ii) dois filhos e meio, e (iii) dívidas à Blockbuster. Exerceu advocacia durante 3 anos antes de assumir funções vagamente políticas. Depois de ter provocado a queda de dois governos com a colaboração de um jurista menor que dava pelo nome de Jorge Sampaio, regressou à advocacia onde, após anos de dedicação a temas societários, definha presentemente como especialista em Direito etéreo. Lê livros de filosofia avidamente sem perceber verdadeiramente porquê e define-se como anti-positivista, conservador da velha e dura cepa e liberal em tons moderados. No fundo, é um ecologista, embora acredite que por detrás dos mais fenómenos naturais está presente uma certa ideia de Bem e que o bom gosto tem valor ontológico; só pode, portanto, ser pelo Benfica. Embirra com blogues (embora neles escreva ocasionalmente), funcionários públicos, Pacheco Pereira e o Partido Socialista. Não andou pela JP nem pela JC mas dizem que é de Direita. Corre meias-maratonas e cozinha magistralmente. Citação preferida: «Merde !» (Visconde de Cambronne, comandante da Velha Guarda francesa na batalha de Waterloo, em resposta ao pedido de rendição do general Colville).

 

João Castro Pinheiro, tripeiro de gema nascido em 1982, actualmente imigrado em Lisboa por motivos de patologia crónica portuguesa: a macrocefalia da nossa sociedade. Indefectível Portista, já foi militante e dirigente da Juventude Popular entre os 13 e os 27 anos. Hoje-em-dia é militante do CDS mas não paga quotas para se sentir importante no esforço nacional da "calotagem" geral. Formado em Gestão, já foi consultor financeiro, dedicando-se agora às Relações com Investidores de uma empresa cotada. Nos tempos livres dedica-se obssessivamente à caça de ondas para satisfazer o seu maior vício de todos: o surf. Há quem diga que é um parvalhão de primeira, mas acha-se um gajo porreiro.

 

João Ferreira Rebelo, 30 anos, é casado e Pai de 2 filhos. Vive e trabalha em Lisboa. É Advogado na área da saúde. Católico e Liberal, acredita sobretudo no mérito pessoal. Defende a intervenção de Estado mínimo, dedicado às tarefas de regulador e fiscalizador. Liberdade individual e de escolha são para si palavras de ordem, pelo que é com grande desagrado que assiste, ao longo dos últimos anos, a sucessivas políticas de desresponsabilização pessoal. Acredita, contudo, que Portugal tem remédio, motivo pelo qual se juntou mais uma vez à Rua Direita. É simpatizante do CDS, sobretudo porque este é um partido onde há espaço para o debate de ideias e se trabalha a sério.

 

João Lamy da Fontoura tem 31 anos, é casado, pai de uma criatura com seis meses que nunca acreditou no cheque-bebé, portador de um cartão caducado da Juventude Centrista, prestes a ser substituído por outro, novinho em folha, do CDS (pelo menos, a proposta de adesão já seguiu pelo correio) e sabe que está cada vez mais próximo o dia em que o mesmo CDS será maioritário e o Grupo Parlamentar do PS caberá num táxi.

 

João Maria Condeixa nasceu em Janeiro de 1978, mais precisamente no dia 7, caso queiram mandar presentes. Licenciado numa engenharia impronunciável e geradora de mal entendidos, é enquanto gestor que encontra sustento para livremente pensar naquilo que "vai ser quando for grande". Simpatiza com princesas, mas é um republicano convicto. Acredita nalgumas funções do Estado e até percebe quem quer que ele seja pessoa de bem, mas como desconfia das suas reais intenções e capacidades, retira-lhe a maioria das responsabilidades, direitos e deveres que hoje tem. É pela competitividade, pela eficiência e pelo método, mas é no "laissez faire" mediterrânico que encontra a descontracção para sorrir. Acha piada a códigos de conduta e outras tretas e místicas que tais, mas prefere o mérito a organizações secretas. É católico, quer uma Igreja sólida e genuína, mas tão longe quanto possível do Estado. Não percebe nada de bola. É feliz.

 

João Monge de Gouveia nasceu no ano em que Milton Friedman ganhou o Nobel de Economia. De direita, monárquico, católico, mais conservador que liberal, gosta de um bom prato português e de corridas de toiros –  tudo que a Esquerda não gosta, sendo que o sentimento é mútuo e também não gosta da Esquerda. Os únicos tons encarnados (nunca vermelho) que aprecia são os de um bom vinho tinto e o do Benfica. Filiou-se na então Juventude Centrista em 1992, embora já por lá andasse antes disso, onde exerceu vários cargos.. Mais tarde, quando teve idade para tal, tornou-se militante do CDS. Numa brevíssima fase da sua vida foi jornalista e daí o gosto de escrever. Vai tentando que alguns jornais lhe publiquem alguns artigos de opinião, o que surpreendentemente, alguns, até fazem e ao mesmo tempo vai escrevendo no Blog que fundou, o “Senatus” e para o qual convidou uns amigos. Enquanto anda no meio de prazos judiciais e julgamentos sonha em reformar todo o sistema judicial.

 

João Moreira Pinto, nasceu há 30 anos, no Porto. É marido e pai de outro João. É cirurgião pediatra, investigador em cirurgia minimamente invasiva, assistente universitário 'a 40%', político amador e bloguer quando calha (31 da Armada). Acredita mais no Homem que no estado, mais na liberdade que na fraternidade, mais em Deus que no diabo. Aponta as ideologias como fonte de toda a  tirania, pelo que prefere os povos aos ideais que os carreguem. Entende que a participação cívica não é um dever, mas gosta de exercer o seu direito. Em 2008, farto das conversas de café, filiou-se no CDS/PP. Quatro meses depois foi convidado para comissão política nacional, onde o café não é tão bom, mas as conversas trazem resultados práticos.

 

 

João Pinheiro da Silva tem 33 anos, é casado há oito anos, tem três filhos e é católico. É advogado a tempo inteiro e refilou-se no CDS após um período de afastamento da política. É defensor da manutenção das tradições portuguesas e apreciador regular da gastronomia nacional, do norte ao sul.

É conservador e liberal quanto baste mas, sobretudo, é pragmático porque o que lhe importa mesmo é que a democracia funcione em pleno para que este país ande para a frente. É um inconformado com o estado a que o país chegou e defende que ninguém deve ficar de fora: todos têm que dar a cara.Por isso também aceitou entrar na "Rua Direita", não para passear, porque os tempos são de intervenção activa. É uma estreia absoluta na blogosfera.

 

João Lancastre e Távora nasceu em Lisboa, que adora. Exilado no Estoril, alienado com política e com os media, é sportinguista de sofrer, monárquico, católico e conservador. No resto é um vencedor: casado, pai de filhos e enteados, é empresário na área da Comunicação e do Marketing, participando em vários projectos de comunicação e blogues.

 

José Bourbon Ribeiro é católico e pai de três filhos. Tem 37 anos e vive no Brasil desde que Jorge Sampaio decidiu demitir o governo de maioria absoluta em que trabalhava. Foi jornalista de O Indenpendente durante seis anos e Chefe de Gabinete de Paulo Portas por oito anos. Apesar de ser conservador e monárquico, de gostar de fado, do Belenenses e do Benfica (por esta ordem), acredita sobretudo na meritocracia e na lealdade orgânica.

 

José Maria Montenegro é casado e pai de 3 filhos. Tem o privilégio de viver e trabalhar na cidade onde nasceu – o Porto. Acredita que enquanto continuarmos a ser tratados como números e meros contribuintes não sairemos da crise. De valores, claro, que é muito mais grave que a financeira e orçamental. Depois de 32 anos sem qualquer filiação partidária lá admitiu que é mesmo nos partidos que a intervenção política é mais útil. Acabou de se filiar no CDS. Tem esperança que o partido dê bom exemplo – como na vida, a melhor arma política. Católico e advogado, adora ler biografias políticas, beber bom vinho tinto e discutir noite dentro. Mas do que gosta mesmo é de ver o seu F.C.Porto! Ai isso é que ele gosta ...

 

Depois de Thatcher ter dizimado pela terceira vez os Trabalhistas, do primeiro episódio dos Simpsons ter ido para o ar e o Porto ter ganho a sua primeira taça europeia, a conjugação das estrelas achou por bem que nascesse Luís Pedro Mateus, para que este pudesse disfrutar dos três acontecimentos anteriores. Tem 23 anos, é natural do Porto e vai dormir a Gondomar (quase) todos os dias. Frequenta o Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, faltando-lhe menos cadeiras para acabar do que quando começou. É militante da Juventude Popular desde 2007, já ocupou cargos concelhios e distritais, mas os cargos e os "lugares" pouco lhe dizem.


Convive com monárquicos, liberais, social-democratas e católicos mas não é nenhuma dessas coisas. Republicano, Democrata-Cristão e não crente, acha que o progresso está assente na Ética e nos valores da sociedade ocidental de matriz judaico-cristã.

 

Marcos Teotónio Pereira, 46 anos, é casado e pai de 3 filhos. Licenciou-se em Física em 89. Investigador no LIP foi eleito em 1990 Presidente de Junta de Freguesia de S.Pedro de Sintra pelo CDS.  Doutorado em Física Atómica foi Professor na UBI até 2006. Libertou-se da carreira académica com alegria e armado de um MBA da Católica mudou de carreira em 2006. Apaixonado pela informação é leitor assíduo do Economist desde sempre.
Acredita que os portugueses acreditam no "Bem Comum" mas ainda não descobriram como pagá-lo.

 

Maria João Marques, nascida em 1974, cresceu sem sentir a obrigação de venerar a esquerda que nos livrou da ditadura e foi ensinada a confiar mais em si própria do que nos Estado e a associar à liberdade a responsabilidade. De centro-direita por natureza e liberal por tendência visceral. Licenciada em Economia e, apesar do Estado por todas as formas a tentar dissuadir, empresária. Mãe de dois filhos pequenos muito preocupada com os seus futuros.

 

Margarida Bentes Penedo, arquitecta, nasceu em Lisboa em 1966. Pertenceu à Juventude Centrista entre 1984 e 1985. Trabalhou com vários ateliers em projectos ligados à indústria, habitação e hotelaria. Passou seis anos na Câmara Municipal de Lisboa de onde saiu por vontade própria, em 2002, para se dedicar em exclusivo à arquitectura privada. Quase sempre de reabilitação. Especializou-se em sustentabilidade e em comportamento térmico dos edifícios. Conduz automóveis, motas, barcos e até já pilotou um avião durante dois minutos. Joga bridge.

 

Margarida Furtado de Mendonça, de Lisboa, com o coração cá e lá no Porto, nasceu em 1977, precisamente 1 ano antes da morte de Paulo VI, por isso já conta 4 Papas. Não é activa politicamente, nem sequer tem jeito. Mas assistir, pacifica e descontente ao fantástico desempenho de insistentes governos de esquerda, aborrece-a e é por isso que aqui está.

 

Miguel Botelho Moniz, 41 anos, um filho e algumas dezenas de milhares de euros (isto está sempre a crescer) em quota-parte de dívida pública (embora esteja a considerar dar o calote). Licenciado em engenharia por um instituto superior que não emite certificados ao Domingo. Empresário, logo vil capitalista, já foi engenheiro de sistemas, guitarrista, webmaster, produtor de rádio e consultor de gestão. Defensor acérrimo do direito de todos a escutar a sua opinião, começou como panfletário e bloga actualmente no antro liberal-libertinário que é O Insurgente e blogou em tempos na Crónica do Migas.

 

Miguel Magalhães, portuense a viver em Lisboa há quase seis anos. É produtor e gestor cultural.

 

Miguel Moreira da Silva, 27 anos, solteiro, Engenheiro Electrotécnico por tradição familiar e Investigador Científico por estímulo intelectual (não aprecia o Sudoku). Desde 2006 exerce funções de gestão na área das redes de energia. Colabora em vários grupos de trabalho internacionais sobre Energia e Inovação, e é desde 2010 subdirector da revista da Ordem dos Engenheiros "INFO" (tentou revistas "cor-de-rosa" mas sem sucesso).

Não se define como liberal, nem conservador. Simplesmente centrista, como forma de estar e agir. Milita – civilmente – no CDS desde 2002, onde tem participado em várias missões de voluntariado: Vogal e Vice-presidente da JP (2005-2009); e Vogal da Comissão Política Nacional do CDS, com a área da Energia (desde 2009). Católico, portista, federalista europeu (ave rara no CDS). Prefere Blair e Clinton a Thatcher e Reagan (será mesmo do CDS?).

 

Miguel Sanches, nasceu na altura da última visita do FMI a Portugal epor isso desconfia que os socialistas têm uma espécie de fetiche pelo FMI. Católico e Sportinguista, cresceu e vive em Cascais onde é autarca pelo CDS, estuda Administração Pública e é casado, mas ao contrário de Louçã, ainda não teve a alegria de ver o sorriso do rosto de uma criança, só sorrisos nos rostos dos sobrinhos. Actualmente trabalha na área de acção social e é alérgico à subsídio-dependência e a expressões como "pobrezinhos" e afins, acredita no caminho da auto-sustentabilidade das instituições e tem a convicção profunda de que o estado a que o País chegou se deve a um Estado demasiado interventivo, incompetente e gastador.

 

Nuno Miguel Guedes nasceu em Outubro de 1964, na altura perfeita para o primeiro cocktail antes do jantar, hábito que mantém até hoje. Atribui a uma excelente professora de Inglês a sua profunda anglofilia, que calcula ter apanhado a partir dos 6 anos. Só durante a adolescência descobriu que havia mais gente como ele, que não gostava do Verão, praticava as boas maneiras e via às escondidas os jogos da selecção inglesa. Foi visto a trabalhar quase sempre entre amigos, desde O Independente (fase 88-90) até à revista K, que ajudou a fundar e a afundar. Entretanto, e sempre que houve tempo, fez guiões, publicidade, rádio e espectáculos de jazz. Continua a escrever para onde lhe peçam (e de preferência paguem). Tem tendência para causas difíceis: é monárquico, católico, conservador e fanático da Associação Académica de Coimbra. Acredita que a civilização humana atingiu o seu apogeu em 1938, na universidade de Oxford, e que está tudo documentado nos livros de Evelyn Waugh. Tem três filhos que o obrigam todos os dias a ser uma pessoa decente.

 

Paulo Monteiro, 27 anos, economista. Num acto de grande lucidez saiu de Portugal quando José Sócrates se tornou primeiro-ministro. Viveu entre Londres, Madrid e Paris onde concluiu o Mestrado em Economia. Actualmente Nova York é a sua residência, trabalha em Wall Street nos temíveis mercados de capitais - culpados, evidententemente, pelos males todos que assombram o mundo. É adepto ferrenho do F.C. Porto, ainda que por vezes às escuras.

 

Pedro Gomes Sanches, lisboeta, 36 anos, 2 filhos, Católico, Sportinguista (isto, porque o bom gosto fica sempre bem anunciar) e, obviamente, de Direita. Talvez seja Sulista, porque ama o Alentejo. Não é bem bem Elitista, apesar de ter lido com gosto Robert Michels e Gustave LeBon, e de recordar divertidíssimo um amigo comunista que sempre lhe dizia, “Sempre, sempre ao lado do povo. O povo de um lado e nós…do outro!” E é Liberal q.b., temperado com outras coisas, como o Conservadorismo e a Democracia Cristã. Gosta de charutos e cigarrilhas e fuma-os com tanto mais prazer quanto mais a Direcção-Geral de Saúde persegue os fumadores. É sociólogo de formação inicial (como algumas pessoas gostam de lho lembrar), mas “vendeu-se” e estudou, mais tarde, Gestão de Recursos Humanos e Gestão. É, neste momento, dirigente na Administração Pública.

 

Pedro Melo, 39 anos, casado e pai de dois filhos.É advogado de profissão.Filiado no CDS desde 1991.No essencial, defende (i). que a soberania do país deve ser preservada a todo o custo; (ii). que os valores ditos conservadores devem ser seguidos e não perseguidos; (iii). que o Estado conduziu, novamente, o país à falência e que (iv). em grande medida, a responsabilidade por este lastimável facto resulta de 37 anos de governos "ao centro" (com tudo o que isso implica).

 

Raúl Relvas Moreira, 23 anos, é advogado (estagiário, por enquanto), natural de Espinho e residente em Lisboa. Liberal e conservador (sem que haja nisso contradições insanáveis), cultiva o espírito crítico e a opinião (em si e nos que o rodeiam), defende convictamente as liberdades individuais e a igualdade de oportunidades, acredita na propriedade e iniciativa (genuinamente) privadas, no mercado livre e regulado, numa cultura baseada no reconhecimento do mérito (e do esforço e do trabalho), e considera que, mais do que de um sobressalto cívico, Portugal precisa, actualmente, de um travão cívico à expansão desmedida do Estado.

 

Rishi Lakhani, nasceu no dia de Portugal, 10 de Junho de 1995 na cidade do Porto. Filho de dois pais indianos que imigraram para Portugal (daí o nome estranho), esperando beneficiar do grande crescimento económico que se vivia na altura (ou seja, há muito tempo). Desenvolveu um profundo interesse por história, política e economia desde cedo e espera exercer a profissão de economista. Acredita que só pode haver uma sociedade verdadeiramente livre se houver economia também ela livre como dizia o grande Hayek, portanto, despreza totalmente tudo que são políticas Keynesianas (a maioria das políticas económicas que temos seguido nos últimos 30 anos). Filiou-se na Juventude Popular com 14 anos e espera permanecer até aos 30.

 

Rodrigo Lobo d'Ávila, nascido ao décimo dia, do décimo-primeiro mês, do ano da graça de mil novecentos e oitenta e cinco, Engenheiro Civil. A sua primeira recordação está relacionada com a queda do Muro de Berlim, que lhe estragou a sua quarta festa de aniversário, por ter deslocado a atenção dos festejantes, para outro tema que não a sua pessoa. Mais tarde ficou satisfeito por não ter sido a única pessoa com a festa de anos estragada, ao saber que partilhava o dia de aniversário com o Dr. Álvaro Cunhal.

 

O gosto pela matemática, fê-lo ingressar no curso de Engenharia Civil, da Universidade do Porto, que concluiu não num Domingo, mas numa Segunda-feira. As engenharias não o fizeram perder o gosto pela história. Este desenvolveu-se, tendo ficado viciado em comparar o passado com o presente, na tentativa (vã) de extrapolar o futuro. De todos os períodos, o que mais lhe interessa é o da antiguidade clássica admirando em particular os romanos (nem que seja por estes jantarem deitados, o que para este blogger, é suficiente para  demonstrar a superioridade civilizacional do povo em questão).

Natural da "Invicta Cidade do Porto", com origens  transmontanas, nas quais tem bastante orgulho, sendo um "campónio" assumido e tendo passado uma grande parte da sua vida entre Trás-os-Montes e o Alto-Douro. A ligação à agricultura fê-lo profundamente desconfiando do Estado e do Socialismo, levando a que considere, termos como "programa de apoio", "subsidio" e "orientação estatal" como sinónimos de "burocracia", "roubo"e "directivas estupidas vindas de um qualquer burocrata que tem um conhecimento da realidade e do terreno semelhantes à de uma perguiça gigante".

 

É militante da Juventude Popular, desde 2003 e do CDS desde de 2008. Em alguns aspectos considera-se um perigoso liberal e noutros um reaccionário ultra-montano. Sendo também um republicano convicto, não aprecia a actual República Socialista das Bananas, pelo fim da qual, reza todos os dias ao Deus, em que não acredita.

 

Rui Castro tem menos de 40 anos (36), mas fala do 25 de Novembro como se tivesse sido o seu maior (e o seu melhor) protagonista. Advogado, casado, 4 filhos. Assume o seu conservadorismo como a sua mais genuína afirmação de rebeldia. No fundo, gostaria de ser de esquerda, mas considera-a um espaço demasiado mal frequentado. Polemista exasperante, colecciona desafectos à mesma velocidade com que vai largando filhos no nosso mundo. Leitor compulsivo, orgulha-se de saber de cor os mais importantes artigos do Código do Processo Civil e dos menos importantes recita, pelo menos, as epígrafes, habilidade que usa, com sucesso, na arte de bem impressionar as suas interlocutoras. Desperta invejas suficientes para saber-se no caminho certo. Vive obcecado com o receio de que a sua indesmentível beleza sirva o propósito dos seus detractores: verem vacuidade nos seus incisivos textos. Foi militante da então Juventude Centrista nos anos 90, mas só se filiou no CDS em 2008. Actualmente é Conselheiro Nacional. Coordena o Blogue de Direita da revista Sábado.

 

Sophia Caetano Martin, 28 anos, casada, mas usa o nome de solteira como nome de "guerra". Vive em Lisboa. Divide o seu tempo entre a advocacia e o filho João Marcelo (que na opinião isenta de mãe é a pessoa, ainda em ponto pequeno, mais linda deste Mundo), de 6 meses. A história e a vida têm-lhe ensinado que quando não estamos satisfeitos com o estado das coisas, não vale de nada ficar a reclamar disso no sofá. Nesse espírito, enviou a sua ficha de inscrição como militante para o Caldas no dia 18 de Abril de 2011.

 

Tiago Loureiro nasceu algures entre a primeira vitória presidencial de Mário Soares e a única vitória da Bélgica no Festival da Eurovisão (façam-lhe as contas). Vive na Maia, nos arredores do Porto, duas cidades nas quais faz questão de passar grande parte da sua vida. Vive também na blogosfera. Foram os blogues, aliás, que lhe apresentaram as ideias e as figuras que o haveriam de conduzir ao interesse pela política e à Juventude Popular, onde milita com um empenho apenas inferior ao orgulho com que o faz. Filiou-se no CDS no calor eleitoral de 2009. Apesar dos sucessos eleitorais nas Europeias e nas Legislativas, a ficha de filiação seguiu para o Caldas apenas depois de ter experimentado o sabor do péssimo resultado autárquico que o partido obteve no concelho onde reside. Avesso ao socialismo e amante da liberdade, é sportinguista por nascimento, palmaníaco por bom gosto e liberal por convicção.

 

Tiago Pestana de Vasconcelos, casado com dois filhos, católico, ex-aluno do Colégio Militar e benfiquista. Nasceu há trinta anos em Lisboa, neto de minhotos, alentejanos e lisboetas, casou com uma portuense de gema, considerando-se, por isso, um cidadão do país de lés-a-lés. Advogado, com uma tendência para o Direito laboral e para a litigância em geral. Está na "Rua Direita" porque entende que, neste momento, o país precisa mais de caminhos a direito do que vielas e calçadas enviesadas com esquinas que escondem "surpresas" desagradáveis.

 

Timóteo Gonçalves, nasceu na Madeira há 51 anos , é casado e tem dois filhos de 12 e 15 anos. Profissionalmente sempre esteve ligado à distribuição turística. Da "Viagens Meliá", onde se iniciou como chefe do departamento de incoming, até à "Halcon Viagens", onde se assume como o primeiro e último colaborador da Empresa, foram mais de trinta anos de vida intensa que me têm dado um enorme gozo. Em 2001 teve de assumir a presidência do Farense Futebol SAD, detida maioritariamente pela Halcon e, em 2008, foi administrador delegado da SPdH (GroundForce) também esta detida maioritariamente pelo consórcio empresarial a que pertence a Halcon (Globalia) Pelo caminho recebeu o galardão máximo atribuído pelo Governo Regional da Madeira, na área do Turismo, a "Estrelicia Dourada".

 

Tomás Belchior, 33 anos, lisboeta, militante do CDS desde 2008, pessimista com alguns remorsos, economista não-praticante, vodka tónico.

 

Vasco Lobo Xavier é casado e pai de quatro. É advogado e tem um enorme fraco pela imensa força azul e branca. Colou o primeiro cartaz do CDS em 1976 e escreve o que entende — quando lhe apetece ou lhe permitem os prazos judiciais — no Mar Salgado.

 

Victor Tavares Morais nasceu em 1969, longe da Europa, é casado e pai de dois filhos. É português, católico, conservador e ex-aluno do Colégio Militar. Tem vivido entre África, Porto e Lisboa, mas casou no Minho, ainda que "pittoresco" já pouco reaccionário. Apreciador de ciências exactas na medida em que é engenheiro pela FEUP, e mestre pelo ISEG, o que legitima as afinidades, ainda que poucas, a temas mais esotéricos.

A política é um desafio recente.

 

Zélia Pinheiro, 41 anos, Advogada. Dedica-se ao Direito Público, após uma experiência de 10 anos como jornalista  n'O Independente, tendo encarado a mudança profissional como uma evolução na continuidade dentro das Ciências Sociais. Acredita que os portugueses podem voltar a dar novos mundos ao mundo, se os deixarem. Defende que a mudança passa pelo desafogo da sociedade civil, com a retirada do Estado de todos os sectores da economia onde o mercado funciona em termos que não justificam a intervenção pública e onde esta apenas consome recursos, seca a iniciativa e a criatividade privadas e alimenta propensões clientelistas. Para quem gosta de rótulos, é, provavelmente, uma individualista neo-liberal.

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