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O Adolfo e a Inês estão a caminho de São Bento: o Rua Direita tem quase tantos deputados como o Bloco!
O CDS nasceu sob fogo. Mas resistiu. O CDS quase deixou de ter grupo parlamentar. Mas resistiu. O CDS viu a sua implantação autárquica muito reduzida. Mas resistiu. O CDS viu o seu desaparecimento profetizado muitas vezes. Mas resistiu. O CDS até mudou de nome. Mas resistiu. Contra modas, ventos, preconceitos, marés, maiorias absolutas e sondagens, o CDS resistiu sempre. E, apesar dos altos, dos baixos e das flutuações estratégicas, resistiu sem modificar o seu ADN. Um ADN que é feito de múltiplas perspectivas ideológicas, mas que se sintetiza na liberdade individual, na independência da sociedade, na subsidiariedade da intervenção do Estado e no foco na questão social. Um ADN de empenho na prosperidade nacional, mas que recusa que o Homem fique ao serviço do Estado.
Foi com esse ADN que o CDS resistiu e persistiu. Que venceu a batalha da credibilidade. Que se tornou essencial em tantas autarquias. Que construiu o grupo parlamentar mais produtivo da Assembleia da República. Que comprovou a sua consistência. Que soube merecer a confiança de tantos portugueses. Que se afirmou como a diferença entre uma simples alternância e a verdadeira alternativa. E é por causa desse ADN que, para enfrentarmos a crise que um socialismo viciado no dinheiro dos outros precipitou, o CDS propõe um caminho descomplexado que é, a um tempo, um trilho de realismo e de esperança.
É tempo de impedir o socialismo de continuar a afundar Portugal. É tempo de, neste momento difícil, aproveitar a capacidade de resistência do CDS. E é tempo de pôr o ADN do CDS realmente à prova. «Este é o momento».
Talvez, apenas, um pouco tímida (cfr. «em período de crescimento económico», «objectivamente»):
Manifesto Eleitoral 2011, «Pôr a economia a crescer», n.º 41, p. 40
...e é mais do que tempo de torná-lo claro:
Manifesto Eleitoral 2011, «Pagar o que se deve, sanear as finanças», n.º 22, p. 14
São duas palavras que, do meu ponto de vista, sintetizam a prestação de Paulo Portas no debate com Passos Coelho e, em particular, os dois pontos que, para mim, dele se destacam:
(a) Perante o raciocínio em ciclo vicioso de Passos Coelho de que é ao PSD que cabe liderar o próximo Governo e que, para isso, precisa de uma ampla votação, a demonstração de que uma opção maciça dos eleitores pelo CDS não prejudica (antes pode favorecer) o derrube de Sócrates. Ilustrada pelo cenário de 23% de votos no PSD e 23,5% no CDS, assistimos a uma claríssima refutação - aliás, sem resposta - da tese do voto pretensamente útil. Daí o desassombro;
(b) A clarificação de que o essencial, no que respeita à representação política, estará na proporcionalidade na conversão dos votos em mandatos e não tanto no número de deputados total na Assembleia da República. Aí reside a desmistificação (e a certidão de óbito?) daquele que vem sendo apontado como um dos temores recorrentes daqueles que se revêem no CDS.
Isto exposto - e não é pouco, já que aqui vai ínsita a assunção do CDS como uma alternativa real -, a consistência da linha de actuação e do caminho proposto pelo CDS tomaram forma no próprio debate, restando, apenas, uma dúvida, que Passos Coelho não esclareceu: se não era o CDS, quem seria, então o «pau de cabeleira»?
...é de lembrar que «a diferença entre a alternância e a alternativa é um CDS mais forte».
José Sócrates comprou submarinos?
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