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Rua Direita

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31
Mai11

A Esquerda, o Socialismo e a Falência

Marcos Teotónio Pereira

Já repararam que mais tarde ou mais cedo estes três conceitos aparecem na mesma frase? Um sistema económico Socialista, totalitário ou não, é como que uma força de bloqueio à actividade económica. Com o tempo vai-se tornando mais eficaz acabando o país inevitavelmente, na ruína. Podemos dar muitos exemplos recentes disto e discutir os casos futuros (a velha Europa está cheio deles). As pessoas bem intencionadas do PS e do PSD (que as há) precisam de saber que uma sociedade solidária não se faz arruinando os países e prejudicando as gerações futuras. Não se faz com um sistema económico Socialista.

 

É possível ter uma Sociedade Solidária desde que o Estado tenha juízo. Desde que o Estado seja poupado e respeite o dinheiro que lhe está confiado. Desde que se encontrem os equilíbrios entre o incentivo à criação de riqueza e a promoção do bem comum.

 

 

 

18
Mai11

Novas Oportunidades

Marcos Teotónio Pereira

As Novas Oportunidades têm uma dimensão de realização pessoal que é muito válida. O principal objectivo é mesmo esse. Qualquer um que assista aos trabalhos finais apresentados pode verificar o esforço e a vitória pessoal que acompanha muitos destes trabalhos.

No caminho aprende-se qualquer coisa e reforça-se competências mas não é esse o objectivo.

 

Quando se for fazer a história desta campanha desastrosa do PSD a intervenção de Passos Coelho sobre este assunto vai aparecer como o ponto de viragem em que o PSD perde definitivamente as eleições.

05
Mai11

FMI e esqueletos no armário

Marcos Teotónio Pereira

O FMI demorou muito mais tempo a apresentar o plano de resgate de Portugal do que o da Irlanda ou da Grécia. Deve ter tido uma enorme dificuldade em aferir o real estado das nossas contas. Provavelmente a cambada que nos governa não deu toda a informação que eles pediram. Porque não quiseram ou, mais provavelmente, porque nem eles sabem.
 

A Troika não podia atrasar mais o plano e portanto daqui a 5 meses vamos ter a continuação.

 

Se o  governo que sair das eleições não for PS, o Sócrates vai aproveitar para dizer que "estamos a ser mal governados"; se o PS for governo outra vez, o Sócrates vai aproveitar para dizer que "o FMI não era solução".

04
Mai11

Dos que realmente são pobres, só o CDS é que se lembra?

Marcos Teotónio Pereira

No livro "Portugal: os números" da Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2010 pode-se ler que "a Pensão mínima de velhice, descontando o efeito da inflação, a preços de 2000, passou de 169 euros em 1975 para 197 euros em 2008". Já para os pensionistas com pensões de sobrevivência, 700 000 , descontando o efeito da inflação e a preços de 2000 o montante em 1975 era de 101 euros é em 2009 de 118 euros.

 

Não se percebe o porquê de apesar de o crescimento dos gastos com a Segurança Social ter passado de 3,1% do PIB em 71 para 16,1% actualmente, não terem aqueles que mais precisam beneficiado deste crescimento da despesa do estado

 

Note-se que o PIB a preços constantes de 2000 era em 1971 um terço daquilo que é hoje e a ter havido uma distribuição equitativa da riqueza as pensões dos mais pobres devem ser hoje, no mínimo, três vezes o valor de 1975.

 

Custa-me a perceber um estado que mostra tanto desprezo por aqueles que de facto nada têm. Talvez o FMI também ajude o CDS a corrigir isto.

03
Mai11

Um Estado doente

Marcos Teotónio Pereira

O crescimento do Estado nas economias desenvolvidas está a atingir o ponto de ruptura. Como parar e reverter este processo é o objectivo de um artigo especial do Economist. O processo é tão difícil que se compara com a desintoxicação de um toxicodependente.

 

Para se iniciar o processo o doente tem que estar consciente da sua dependência ou então estar num estado terminal. Na OCDE só Portugal e a Grécia é que estão neste estado terminal mas ainda não se convenceram da sua doença. A Inglaterra já sabe que está doente e está a iniciar o processo com grande coragem e imaginação.

 

Nós por cá temos então que tornar mais vísivel o que o estado nos custa directa e indirectamente de modo a que as pessoas percebam que também elas sofrem com isto. A politica fiscal deve ser alterada de modo a que o pagamento dos impostos se torne mais notado pelo contribuinte . Só assim se pode vir a desenvolver uma consciência de fiscalização do estado por parte das pessoas.

 

Esta atitude mais crítica quanto à ineficiência do estado pode e deve ter a sua expressão usando as redes sociais criando grupos de discussão sobre por exemplo, a escola dos meus filhos ou sites tipo "fixmystreet.org" ou "mygovcost.org" com o objectivo de potenciar a exposição pública da ineficiência do estado.

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