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Rua Direita

Rua Direita

06
Jun11

Feito

Gabriel Silva

1. O Partido Popular tem uma grande vitória, aumentando 15% a sua representação parlamentar, e ainda mais significiativo, ultrapassando um estigma  de 30 anos: conseguir aumentar a votação quando o PSD também o faz. Ou seja, derrotou o sentido de voto útil no seu parceiro. Isso pode ser determinante para o futuro da direita em Portugal, pese embora a infeliz estratégia do seu líder de tentar mostrar que é também de esquerda não assumindo claramente que é o partido de direita que ainda não existe, mas que o seu eleitorado, presente e futuro, deseja.

 

2. O PSD sobe e ganha. Com a boa novidade de apenas conquistar votos ao centro e à sua esquerda.

 

3. Sócrates, com um resultado inferior a Santana Lopes, ainda assim teve uma votação expressiva e generosa face ao desastre que foi o seu mandato e à situação de bancarrota em que deixa o país.

 

4. o PCP continua sólido e estável como o maior partido estalinista da Europa ocidental. O que nunca é boa coisa.

 

5.  O BE,  o partido anti-capitalista, que cavalgou a onda populista contra o capitalismo viu o mercado eleitoral reduzi-lo a 2 táxis. Está no bom caminho. E se «aprende mais com as derrotas do que com as vitórias», há que continuar a ensiná-lo.

01
Jun11

As contas dos municípios...são excelentes

Gabriel Silva

Se comparadas com apenas 6 empresas públicas, não escrutinadas, sobre as quais não existe qualquer controle, nem conhecimento das decisões gravosas, nem sobre as quais o cidadão-eleitor mais nada pode fazer a não ser pagar os seus disparates e toda a tropa fandanga.

 

Parpública, Estradas de Portugal, Refer, Metropolitano de Lisboa, CP e Metro do Porto: total de dívida - 24.585 milhões de euros.

O equivalente a 900 municipios a servirem 30 milhões de portugueses.....

23
Mai11

Fantasminhas....

Gabriel Silva

Continua a saga dos eleitores-fantasmas. Mais de um milhão. 

 

O nosso sistema político e a representatividade dos actos eleitorais fica totalmente distorcida, ao nível da repartição de deputados por distritos e com a suspeição de haver eleitores inexistentes que possam ser dados como votantes. 

 

A tecnologia socratista não conseguiu ou não quis eliminar tal factor de distorção. Nem sequer permitir que se pudesse votar onde bem se entendesse, ou por antecipação, ou por correio. Nadinha.

 

No último acto eleitoral foi quase o caos com a confusão dos cartões de identificação. Para 5 de Junho melhor seria ter umas centenas de observadores da OCDE  à cautela....

 

Aliás, a legislação eleitoral é uma indigna sobrevivente do tempo jurássico: entre a demissão do primeiro-ministro e o acto eleitoral passarão 76 dias! Com sorte haverá novo primeiro ministro antes de 90 dias. O que convenhamos é um luxo belga que provavelmente não será o mais adequado aos tempos, realidade e necessidade do nosso país. 

22
Mai11

Transportes

Gabriel Silva

Se há algo que é totalmente inaceitável, é 10 milhões de portugueses estarem a subsidiar algumas das empresas mais deficitárias do país que apenas beneficiam uns 3 a 4 milhões de portugueses. Que por sinal vivem nas regiões com maior rendimento médio.

 

As empresas de transportes Carris, Metro de Lisboa, Metro do Porto e STCP deviam ser devolvidas (porque já foram municipais em tempos recuados) aos respectivos municípios. E estes devem ser dotados dos poderes para cobrar os necessários impostos sobre os seus cidadãos-eleitores (e apenas sobre esses), se entenderem que tal serviço deva ser subsidiado pelas comunidades que tiram proveito do serviço. Em alternativa podem sempre cobrar o preço de custo...

 

Agora, manter o país a financiar os transportes de Lisboa e Porto é ridículo e totalmente abusivo. É mesmo uma transferência de rendimento dos mais necessitados (o resto do país) para os mais abastados ou remediados. Mas parece que é também parte do estado social que temos e que ninguém se dispõe a acabar....

 

O que pensam os futuros deputados do PP fazer sobre o assunto?

20
Mai11

O voto mais útil

Gabriel Silva

Se o PSD for o mais votado e tiver maioria com o Partido Popular formarão governo, pelo que o voto mais útil é no PP, para que tal seja realidade.

 

Se o PSD for o mais votado e não tiver maioria com o PP, formará governo apoiado na AR pelo PS, pelo que o voto mais útil é no PP para que tal desgraça não aconteça.

 

Se o PS for o mais votado formará governo e será apoiado na AR pelo PSD como até aqui, pelo que o voto mais útil é no PP para que tal calamidade não suceda.

14
Mai11

Programa Partido Popular (4)

Gabriel Silva

"o estabelecimento de um limite constitucional ao endividamento do Estado deve estar na agenda."

 

Não, não deve. a CRP não deve ser nem um programa, nem um espartilho, e sim o mais aberta e flexível possível para a cada  momento respeitar a decisão do povo.

 

Se querem por limites coloquem-nos no lugar certo: ao poder do estado sobre o cidadão.Por exemplo: que as forças armadas não possam ter intervenção no estrangeiro sem previa autorização parlamentar. Limite-se ao máximo o poder legislativo do governo. Extingam toda a parte económica da CRP. Acabem-se com os Planos, a ERC, os Distritos, os limites ao referendo, limite-se a prisão preventiva, reduzam-se drasticamente as funções constitucionais do estado.... há muito por onde cortar....

14
Mai11

Programa do Partido Popular (3)

Gabriel Silva

« (...) o
 CDS
 considera
 que
 deve
 ser
 consagrada
 legalmente
 a
 impossibilidade
 de
 os
 contratos
 produzirem
 qualquer
 efeito
 antes
 deste
 visto [Tribunal de Contas],
 tornando
 impossível
 que
 o
 Estado
 tenha
 que
 pagar indemnizações
 caso
 o
 Tribunal
 de
 Contas
 decida
 não
 visar
 um
 contrato.»

 

Muito bem. É o mínimo.

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