Ask not what your country can do for you, ask what You can do for your country!
Todos sabemos que a situação do país é insustentável, que o país vem sendo mal governado, que o endividamento ultrapassou todos os limites da razoabilidade, que o Estado tem de ser reformado, que a economia tem de crescer e modernizar-se, que a sociedade está cada vez mais distante da política e dos políticos, que os clientelismos têm de ser desinstalados, que a educação tem de melhorar, que o actual sistema de saúde está perto da ruptura, que o sistema de segurança social não é viável… todos sabemos isto e todos o afirmamos, da direita à esquerda, nas televisões e nos cafés, políticos, comentadores e gente comum com quem nos vamos cruzando.
Mas de que nos serve o reconhecimento generalizado se, chegados a este ponto de já muito difícil retorno, não se discutem ideais, alternativas, programas ou soluções? Fazer o diagnóstico sem nos preocuparmos com o tratamento, de pouco ou nada serve, nem sequer de conforto!
Encontramo-nos no momento em que temos de dizer basta, basta de mediocridade, de impunidades e “inverdades” (a versão politicamente correcta de “mentiras”), na política, na administração pública, na actividade privada!
Assim, a afirmação proferida pelo Presidente Kennedy na sua tomada de posse há exactamente cinquenta anos aplica-se como uma luva à actual situação nacional. Hoje, mais do que nunca, como responsabilidade para com os nossos concidadãos e com os nossos filhos e netos, e como ambição pessoal, temos efectivamente de nos perguntar o que podemos fazer pelo nosso País…
… e quando tivermos a resposta, mãos à obra! Que dia 5 de Junho não seja uma meta ou resultado, mas um instrumento, um passo mais!