O meu Paizinho, que Deus tenha, deixou um dinheirinho bom e umas casinhas. Por acordo com os manos, fiquei com uma das casas numa zona nobre - negócio justo e pacífico, segundo avaliação isenta não fui nem beneficiado nem prejudicado. Um dos meus manos, um unhas-de-fome que só vendo, guardou o pecúlio que lhe tocou num banco público, e vai fazendo umas aplicações conservadoras. O pecúlio dele tem crescido; o meu tem-se degradado, a renda que recebo mal dá para impostos e amortização do empréstimo para as obras que foi necessário fazer. Se vender o imóvel agora, o valor da venda deixa-me a anos-luz do mano forreta - não vejo isto com bons olhos, e o nosso Paizinho também não veria. Se este generoso catálogo de boas intenções for avante o Sr. Meireles Graça falecido dará um número considerável de voltas no túmulo. E o filho empobrecido - este Vosso criado - perguntará aos seus botões, e reencaminha-vos a pergunta: É assim que se dinamiza o mercado de arrendamento?
P.S.: A historiazinha é ficcional, o que recebi em herança foi um nome limpo - mas isso também não interessa nada.
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