O Momento É Agora
O CDS nasceu sob fogo. Mas resistiu. O CDS quase deixou de ter grupo parlamentar. Mas resistiu. O CDS viu a sua implantação autárquica muito reduzida. Mas resistiu. O CDS viu o seu desaparecimento profetizado muitas vezes. Mas resistiu. O CDS até mudou de nome. Mas resistiu. Contra modas, ventos, preconceitos, marés, maiorias absolutas e sondagens, o CDS resistiu sempre. E, apesar dos altos, dos baixos e das flutuações estratégicas, resistiu sem modificar o seu ADN. Um ADN que é feito de múltiplas perspectivas ideológicas, mas que se sintetiza na liberdade individual, na independência da sociedade, na subsidiariedade da intervenção do Estado e no foco na questão social. Um ADN de empenho na prosperidade nacional, mas que recusa que o Homem fique ao serviço do Estado.
Foi com esse ADN que o CDS resistiu e persistiu. Que venceu a batalha da credibilidade. Que se tornou essencial em tantas autarquias. Que construiu o grupo parlamentar mais produtivo da Assembleia da República. Que comprovou a sua consistência. Que soube merecer a confiança de tantos portugueses. Que se afirmou como a diferença entre uma simples alternância e a verdadeira alternativa. E é por causa desse ADN que, para enfrentarmos a crise que um socialismo viciado no dinheiro dos outros precipitou, o CDS propõe um caminho descomplexado que é, a um tempo, um trilho de realismo e de esperança.
É tempo de impedir o socialismo de continuar a afundar Portugal. É tempo de, neste momento difícil, aproveitar a capacidade de resistência do CDS. E é tempo de pôr o ADN do CDS realmente à prova. «Este é o momento».