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Rua Direita

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27
Mai11

O Momento É Agora

João Lamy da Fontoura

O CDS nasceu sob fogo. Mas resistiu. O CDS quase deixou de ter grupo parlamentar. Mas resistiu. O CDS viu a sua implantação autárquica muito reduzida. Mas resistiu. O CDS viu o seu desaparecimento profetizado muitas vezes. Mas resistiu. O CDS até mudou de nome. Mas resistiu. Contra modas, ventos, preconceitos, marés, maiorias absolutas e sondagens, o CDS resistiu sempre. E, apesar dos altos, dos baixos e das flutuações estratégicas, resistiu sem modificar o seu ADN. Um ADN que é feito de múltiplas perspectivas ideológicas, mas que se sintetiza na liberdade individual, na independência da sociedade, na subsidiariedade da intervenção do Estado e no foco na questão social. Um ADN de empenho na prosperidade nacional, mas que recusa que o Homem fique ao serviço do Estado.

 

Foi com esse ADN que o CDS resistiu e persistiu. Que venceu a batalha da credibilidade. Que se tornou essencial em tantas autarquias. Que construiu o grupo parlamentar mais produtivo da Assembleia da República. Que comprovou a sua consistência. Que soube merecer a confiança de tantos portugueses. Que se afirmou como a diferença entre uma simples alternância e a verdadeira alternativa. E é por causa desse ADN que, para enfrentarmos a crise que um socialismo viciado no dinheiro dos outros precipitou, o CDS propõe um caminho descomplexado que é, a um tempo, um trilho de realismo e de esperança.

 

É tempo de impedir o socialismo de continuar a afundar Portugal. É tempo de, neste momento difícil, aproveitar a capacidade de resistência do CDS. E é tempo de pôr o ADN do CDS realmente à prova. «Este é o momento».

11
Mai11

O que eu gostava de ver nos debates...

Francisco de Almeida

Passados já três debates, fico com a sensação de que falta qualquer coisa.

 

Passa-se muito tempo a criticar o actual governo e o candidato José Sócrates e muito pouco a falar do que eu considero essencial: as medidas concretas que cada um pretende aplicar, o impacto dessas medidas no país e nos Portugueses, e sobretudo, como é que cada um dos candidatos pretende dinamizar o crescimento da nossa economia.

 

Não se iluda quem acredite que o programa de governo está definido pela Troika. O acordo exprime linhas orientadoras para contenção de custos e aumento de receita do estado. Falta a transformação de muitas dessas linhas orientadoras em medidas concretas, e a capacidade de implementação dessas mesmas medidas. Falta também, a definição clara dos mecanismos que vão sustentar o crescimento económico, que não me parecem estar tão explícitos no acordo.  É nisto que importa avaliar os candidatos a Primeiro Ministro.

 

A crítica ao governo e a José Sócrates é, na minha opinião, uma infeliz manobra de diversão. É obviamente importante avaliar o trabalho feito por este governo, mas, o fraquíssimo trabalho por ele realizado nos últimos 6 anos, e a triste figura do actual PM são tão óbvios que até comentadores internacionais que olhem brevemente para Portugal o constatam com alguma facilidade. Continuar a "bater no ceguinho" vai permitir dar ao "ceguinho" exactamente o que ele quer: Por um lado, a pena do povo alimentando o seu argumento do "coitadinho"; Por outro, desviar a atenção das medidas concretas propostas por cada partido, alimentando o seu segundo argumento, o de que "estão todos a contribuir para uma crise política mas ninguém propõe nada melhor do que eu para nos tirar da actual situação".

 

Eu acredito que não há qualquer tipo de racionalidade em dar um voto que seja ao Sócrates. Quanto mais rápido os partidos assumirem isto e deixarem de lutar activamente contra a ideia de que José Sócrates pode ser reeleito, mais rápido vamos poder assistir a discussões mais construtivas sobre o que de facto é importante para todos nós: como é que pretendem tirar-nos desta "alhada". 

 

07
Mai11

Eles são bons. Mas também se distraem.

Margarida Bentes Penedo

Mais uma vez, António Barreto tem razão em quase tudo o que diz. Na entrevista que deu ao i, afirma termos passado por "um momento obsceno da vida política", e sublinha bem que os partidos do chamado "arco governativo" não são todos iguais.

 

Só se esquece de dizer que uma nova aliança com o CDS podia ter alterado a natureza do PSD.

04
Mai11

mudar para o voto útil

Bernardo Campos Pereira

PS e PSD: tão parecidos em tudo... Só pelo nome, a única diferença entre os dois maiores partidos é mesmo a letra D.

 

Para um estrangeiro deve ser confuso e até parecer absurdo quando sintoniza um noticiário português que dedica tanta conversa aos dois partidos com o  (quase) mesmo nome, e com a (quase) mesma política, com lideres que parecem (quase) da mesma família, oriundos ambos da mesma "j".

 

Para um português conformado estes são os dois partidos do regime, repletos com a sua agenda de tabús e temas fracturantes marcados pela extrema esquerda (desde o tabú da liberalização dos arrendamentos, liberalização do despedimento à concentração nos temas fracturantes que só servem para desviar as atenções das políticas realmente importantes).

 

Para quem realmente se preocupa com o futuro de Portugal, está na altura de mudar a sério, e mudar a sério é votar em força no CDS.

 

03
Mai11

Voto contra o conformismo

Sophia Caetano Martin

Há que combater o conformismo. Há que abandonar a ideia de que os partidos são todos iguais e que não há alternativa ao rotativismo entre os partidos do bloco central. Há que abandonar a ideia de que só vale a pena votar PS e PSD e que, no fim, vai tudo dar ao mesmo.

 

Há alternativa. Há uma política diferente, um caminho diferente e um meio diferente de tentarmos tirar o nosso País do buraco em que o enfiaram nos últimos 37 anos.

 

Pode não se concordar com tudo o que o CDS defende, ou com tudo o que o seu presidente diz, mas não se pode negar que há no seu programa a proposta de um caminho cheio de boas ideias que merecem ser postas em prática.

 

É por isso que eu vou votar CDS no próximo dia 5 de Junho.

03
Mai11

Dar o Salto

João Ferreira Rebelo

Portugal está deprimido. Fortemente deprimido. Não há confiança colectiva e, principalmente, não se acredita na capacidade de mudança. Muitos são os factores, históricos e sociológicos, que podem explicar esse fenómeno, mas sem dúvida que a travessia socialista pelo deserto, dos últimos anos, é a grande responsável deste sentimento geral.

 

Agora somos chamados a tomar posição e a resposta não pode ser a de sempre: mais do mesmo! Na verdade, há alternativas. Não é tempo para resignação, é tempo para dar o salto e discutir os próximos passos, sendo parte activa da solução. Não basta a crítica, é necessária a atitude. Só um Portugal activo pode sair desta depressão, mas para isso urge debater com seriedade, trabalhar com convicção e acreditar que ainda vamos a tempo!

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