Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rua Direita

Rua Direita

20
Mai11

back to basics

João Távora

Se este 1º ministro for deposto no dia 5 de Junho, pela 1ª vez numa noite eleitoral eu levantar-me-ei do sofá para ir prá a rua festejar. De resto hoje aconteceu o que melhor poderia acontecer aos portugueses: Sócrates, desgastado, azedo e insolente, perdeu o debate. Vou dormir mais descansado. 

13
Mai11

Desmistificação e Desassombro

João Lamy da Fontoura

São duas palavras que, do meu ponto de vista, sintetizam a prestação de Paulo Portas no debate com Passos Coelho e, em particular, os dois pontos que, para mim, dele se destacam:

 

(a)    Perante o raciocínio em ciclo vicioso de Passos Coelho de que é ao PSD que cabe liderar o próximo Governo e que, para isso, precisa de uma ampla votação, a demonstração de que uma opção maciça dos eleitores pelo CDS não prejudica (antes pode favorecer) o derrube de Sócrates. Ilustrada pelo cenário de 23% de votos no PSD e 23,5% no CDS, assistimos a uma claríssima refutação - aliás, sem resposta - da tese do voto pretensamente útil. Daí o desassombro;

 

(b)   A clarificação de que o essencial, no que respeita à representação política, estará na proporcionalidade na conversão dos votos em mandatos e não tanto no número de deputados total na Assembleia da República. Aí reside a desmistificação (e a certidão de óbito?) daquele que vem sendo apontado como um dos temores recorrentes daqueles que se revêem no CDS.

 

Isto exposto - e não é pouco, já que aqui vai ínsita a assunção do CDS como uma alternativa real -, a consistência da linha de actuação e do caminho proposto pelo CDS tomaram forma no próprio debate, restando, apenas, uma dúvida, que Passos Coelho não esclareceu: se não era o CDS, quem seria, então o «pau de cabeleira»?

11
Mai11

O que eu gostava de ver nos debates...

Francisco de Almeida

Passados já três debates, fico com a sensação de que falta qualquer coisa.

 

Passa-se muito tempo a criticar o actual governo e o candidato José Sócrates e muito pouco a falar do que eu considero essencial: as medidas concretas que cada um pretende aplicar, o impacto dessas medidas no país e nos Portugueses, e sobretudo, como é que cada um dos candidatos pretende dinamizar o crescimento da nossa economia.

 

Não se iluda quem acredite que o programa de governo está definido pela Troika. O acordo exprime linhas orientadoras para contenção de custos e aumento de receita do estado. Falta a transformação de muitas dessas linhas orientadoras em medidas concretas, e a capacidade de implementação dessas mesmas medidas. Falta também, a definição clara dos mecanismos que vão sustentar o crescimento económico, que não me parecem estar tão explícitos no acordo.  É nisto que importa avaliar os candidatos a Primeiro Ministro.

 

A crítica ao governo e a José Sócrates é, na minha opinião, uma infeliz manobra de diversão. É obviamente importante avaliar o trabalho feito por este governo, mas, o fraquíssimo trabalho por ele realizado nos últimos 6 anos, e a triste figura do actual PM são tão óbvios que até comentadores internacionais que olhem brevemente para Portugal o constatam com alguma facilidade. Continuar a "bater no ceguinho" vai permitir dar ao "ceguinho" exactamente o que ele quer: Por um lado, a pena do povo alimentando o seu argumento do "coitadinho"; Por outro, desviar a atenção das medidas concretas propostas por cada partido, alimentando o seu segundo argumento, o de que "estão todos a contribuir para uma crise política mas ninguém propõe nada melhor do que eu para nos tirar da actual situação".

 

Eu acredito que não há qualquer tipo de racionalidade em dar um voto que seja ao Sócrates. Quanto mais rápido os partidos assumirem isto e deixarem de lutar activamente contra a ideia de que José Sócrates pode ser reeleito, mais rápido vamos poder assistir a discussões mais construtivas sobre o que de facto é importante para todos nós: como é que pretendem tirar-nos desta "alhada". 

 

10
Mai11

A violação grotesca de Sócrates

João Maria Condeixa

 

Não é que ambicione passar fome ou andar roto pelas ruas. Não quero sequer chegar a meio do mês contando os dias que faltam para o final e as moedas de cêntimo que me restam na carteira, mas a verdade é que era isso que José Sócrates merecia que me acontecesse. Pela forma como ele pensa que gere o meu dinheiro, pela forma como ele pensa que o usa e que dele abusa. Pela forma como o sente seu a ponto de, sem vergonha, o demonstrar nesta frase:

"Você comprou os submarinos, mas fui eu que os paguei"

 

Senti-me roubado e expropriado no debate. Órfão de sistema e de Estado - eu que tanto o desprezo - quando percebi que acima dele, se sentia uma pessoa, a ponto de achar que o meu dinheiro, que o nosso dinheiro, lhe pertencia. Dele para pôr e dispor, ignorando o suor que a mim me custara amealhá-lo. Ignorando os sacrifícios que tive de fazer ou o que tive de aturar para o juntar. Dele para sonhar, mandar e pagar.

 

Só por isto Sócrates merecia que eu não tivesse mais para lhe dar e que se cumprisse a máxima de Margaret Tatcher:

 

"O Socialismo dura até que se acabe o dinheiro dos outros"

 

De facto, podemos todos dizer que estamos no bom caminho para alcançar tal objectivo. Pena que seja esta a forma que estamos a escolher para lhe impor um fim.

09
Mai11

Mas será possível?!

Sophia Caetano Martin

Inacreditável... o Sócrates continua a imputar a responsabilidade da crise política e da situação em que estamos, ao chumbo do PEC IV!!!

 

Paulo Portas relembra, e bem, que a história não tem apenas 6 semanas, mas sim 6 anos. 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Contacto

ruadireitablog [at] gmail.com

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D