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Rua Direita

Rua Direita

06
Jun11

Day After!

Filipe Diaz

A noite de ontem trouxe-nos uma série de vitórias:

 

i. a maioria absoluta de direita, PSD (com 105 deputados) e CDS (com 24 deputados) juntos ultrapassam confortavelmente a barreira dos 115 deputados;

 

ii. a eleição de dois deputados aqui da Rua - Parabéns Inês e Adolfo;

 

iii. a estrondosa derrota do PS;

 

iv. a demissão do vencido José Sócrates (imediatamente despojado do temor reverencial de que parecia gozar) e, assumindo que por uma vez na vida cumpre o que promete, a garantia de que não assumirá qualquer cargo;

 

v. a redução do Bloco de Esquerda ao seu real esvaziado significado;

 

and, last but not least

 

vi. a certeza que o peso do CDS na sociedade portuguesa é actualmente muito maior do que aquele que revelam os números da urnas, penalizado que foi nas últimas semanas pelo incessante e aterrorizador apelo ao “voto útil” e cego.

 

A terminar, se me é permitido, um recado aos novos governantes... mãos à obra, que o país não pode esperar, a tarefa não é fácil, há muito para fazer e têm de mostrar aos portugueses que estão à altura do desafio e que, juntos, podemos fazer (muito) mais e melhor! 

03
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (24)

Tomás Belchior
02
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (23)

Tomás Belchior
02
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (22)

Tomás Belchior
02
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (21)

Tomás Belchior

"Expresso: Para terminar, três exemplos de ideias de curto prazo.

 

Ricardo Reis: Prefiro concentrar-me numa ideia: permitir que as empresas não competitivas fechem e que, nesse espaço, surjam outras. De qualquer forma isto consistiria em replicar a atitude liberalizadora e focada no crescimento do primeiro mandato de Cavaco Silva: privatizações, exposição de sectores produtivos à concorrência, e uma cultura de não protecção pública de negócios privados. Nessa época nasceram empresas como a Sonae, o BCP, o BPI porque o Estado não protegia as ineficiências como faz hoje."

 

Ricardo Reis em Entrevista ao Expresso, em Abril de 2011

 

"O IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) tem vindo a ser utilizado pelo Governo para manter ‘artificialmente vivas’ empresas sem viabilidade financeira. Fontes do Ministério da Economia relataram ao SOL que têm sido dadas instruções para serem concedidos apoios financeiros a «empresas que é politicamente necessário salvar, para garantir empregos num determinado momento» – ainda que estes não tenham futuro.

 

O apoio de cerca de 50 milhões de euros à Investvar (dona da marca Aerosoles) é um desses casos. Assim como as falidas Joamar, Mactrading (ex-Maconde), Facontrofa, Grupo Mesquita – e mais recentemente a Alicoop –, que receberam injecções de capital por parte do Estado, quando os próprios serviços da Economia já previam que a recuperação seria improvável. «São milhares de milhões de euros canalizados para empresas sem futuro, só por motivos políticos», diz ao SOL um alto quadro do Ministério da Economia, referindo-se aos financiamentos concedidos pelo IAPMEI através de fundos e de linhas de crédito como as PME Invest.

 

A concessão deste apoios é, aliás, feita por vezes ao arrepio das regras definidas pelos organismos responsáveis pela gestão dos fundos públicos. Prova disso são os três milhões de euros aplicados na Joamar, uma têxtil do Norte falida."

 

"Aplausos do PS"

02
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (20)

Tomás Belchior

"Não Custou um Euro ao Contribuinte" - No Blasfémias

 

"5 de Novembro de 2008: O ministro Teixeira dos Santos explicou aos deputados que o BPN comprometeu a sua situação financeira porque estava em iminência de rotura de pagamentos, o que colocaria em risco os depósitos de milhares de depositantes.

 

7 de Novembro de 2008: Teixeira dos Santos, depois de muito pressionado, acabou por dizer que os prejuízos acumulados no banco BPN atingem 700 milhões de euros.

 

5 de Fevereiro de 2009: Teixeira dos Santos defende que Estado "não gastou dinheiro dos contribuintes" no BPN e no BPP

 

5 de Fevereiro de 2009: Teixeira dos Santos adiantou que o Governo decidiu nacionalizar o BPN não pelo prejuízo apurado de 700 milhões de euros, mas sim para proteger os depositantes.

 

18 de Junho de 2009:O ministro das Finanças afirmou hoje que "até agora o Estado não suportou um euro sequer" relativamente ao BPN, explicando que a Caixa Geral de Depósitos realizou operações de liquidez no banco avaliadas em 2,5 mil milhões de euros.

 

27 de Novembro de 2009 : [Teixeira dos Santos] diz que a insolvência do BPN poderia ter um efeito sistémico sobre a banca nacional. Se atingisse 10% das contas dos depositantes portugueses, a factura poderia chegar aos 15 mil milhões de euros.

 

27 de Outubro de 2010:BPN: Nacionalização evitou "catástrofe" do sistema financeiro — Teixeira dos Santos

 

11 de Janeiro de 2011: Teixeira dos Santos diz que perdas detectadas já depois da nacionalização mostram que a decisão foi acertada

 

11 de Janeiro de 2011: Teixeira dos Santos: "Valor de referência para custo da nacionalização do BPN são dois mil milhões"

 

"Aplausos do PS."

02
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (19)

Tomás Belchior

"O projecto de plásticos PTA que a La Seda está a realizar em Sines está orçado em 400 milhões de euros e promete criar mais de 500 empregos, sendo considerado Projecto de Interesse Nacional (PIN). Foi mesmo uma das bandeiras do anterior Governo, utilizada por José Sócrates e pelo ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, para demonstrar a capacidade de Portugal de atrair investimentos estruturantes. O contrato foi celebrado em 2006."

 

"A La Seda de Barcelona (LSB), empresa petroquímica espanhola onde a Caixa Geral de Depósitos e a Imatosgil têm interesses, reviu pela segunda vez em baixa os resultados financeiros de 2008. Em Março a LSB tinha revelado aos accionistas perdas de 188 milhões de euros, depois corrigiu para 215 milhões. Agora são 368 milhões de euros de prejuízo."

 

"A empresa química, que é participada pela Caixa Geral de Depósitos em sete por cento e tem por maior accionista o grupo português Imatosgil (com 12 por cento do capital) registou prejuízos de quase 600 milhões de euros em 2008 e tem um passivo de cerca de 800 milhões.

A CGD é simultaneamente accionista e credora da La Seda. [...]. O banco público português já garantiu à sua participada uma linha de financiamento de 25 milhões de euros para necessidades de tesouraria.
"

 

"A La Seda chegou a um acordo de principio com a Caixa Geral de Depósitos, accionista da empresa, para que esta adquira o capital da Artenius Sines por 40 milhões de euros, como forma de financiamento."

 

"A Caixa Geral de Depósitos (CGD) cedeu mais 10 milhões de euros à La Seda, da qual detém 7,22%, para viabilizar o projecto industrial que a catalã está a realizar em Sines e que esteve perto de um mês parado por questões de tesouraria."

 

"Caixa salva projecto PIN da La Seda em Sines"

 

"Caixa disponível para ir ao aumento de capital da La Seda"

 

"Aplausos do PS"

01
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (18)

Tomás Belchior

"Se a estratégia do Governo, para evitar prejuízos maiores para a economia, as empresas e as famílias, inclui medidas capazes de produzir, já este ano, resultados visíveis na redução efectiva do défice, pela primeira vez as medidas adoptadas respondem, sobretudo, ao desafio da sustentabilidade e visam produzir resultados para lá do próprio ciclo eleitoral. Essas medidas não se destinam apenas a combater a crise orçamental actual, destinam-se também a impedir que essas crises se voltem a repetir no futuro."

 

"Aplausos do PS."

 

Assembleia da República - 07 de Julho de 2005 (Debate do Estado da Nação)

 

"Este ano operar-se-á a maior redução do défice público observada em muitas décadas. Será, não tenhamos dúvidas, uma redução histórica. Não tanto pela sua magnitude mas sobretudo por assentar em reformas que corrigem importantes desequilíbrios estruturais."

 

"Aplausos do PS."

 

Assembleia da República - 12 de Julho de 2006 (Debate do Estado da Nação)

 

"O Governo não é indiferente nem à dívida nem ao défice excessivo. Somos de uma esquerda moderna, que sabe bem que a dívida e o défice limitam a autonomia dos Estados, cerceiam a liberdade de escolha nas políticas públicas e põem em causa as prestações sociais no futuro. É isto que não queremos para Portugal: um País desacreditado internacionalmente e permanentemente limitado nas suas opões e nas suas escolhas. Por isso enfrentámos este problema com seriedade: encetámos o caminho das reformas estruturais e pusemos em marcha um processo de verdadeira consolidação orçamental"

 

"Vozes do PS: — Muito bem!"

 

Assembleia da República - 20 de Julho de 2007 (Debate do Estado da Nação)

 

"O Sr. Primeiro-Ministro: A disciplina orçamental é um ponto essencial da acção do Governo. Em dois anos, conseguimos resolver a gravíssima crise orçamental que herdámos, [...] Procedemos à consolidação das contas públicas, através de reformas que reduziram a despesae sem recurso a receitas extraordinárias geradoras de encargos futuros. Equilibrando as contas públicas, vencemos, portanto, onde antes outros falharam."

 

"Aplausos do PS."

 

Assembleia da República - 10 de Julho de 2008 (Debate do Estado da Nação)

 

"Sim: pusemos as contas públicas em ordem. Mas fizemos mais: restaurámos a credibilidade do Estado português. E conseguimos a consolidação orçamental porque fizemos mudanças estruturais nos grandes agregados da despesa pública. Não usámos truques contabilísticos, nem operações extraordinárias e artificiais, geradoras de encargos futuros. Este Governo não titularizou ao desbarato dívidas fiscais, nem integrou à pressa fundos de pensões. É o facto de termos resolvido a grave crise orçamental herdada que nos permite agora mobilizar o Estado. Mobilizar o Estado no apoio ao emprego e na ajuda às famílias. Mobilizar o Estado com mais investimento e mais intervenção social. "

 

"Aplausos do PS."

 

Assembleia da República - 2 de Julho de 2009 (Debate do Estado da Nação)

 

"Para responder à crise financeira e económica que atingiu o mundo em 2008 e 2009, os Estados tomaram várias medidas. [...] Essa resposta evitou que a crise económica se convertesse numa depressão e provocasse uma crise social de maiores proporções. Fizeram bem, portanto, os Estados.

 

E que fique claro: não foi a intervenção do Estado, nem foi o Estado social que provocaram a crise. Ao contrário: foi a intervenção do Estado que impediu que a crise assumisse maiores proporções. Há por aí quem queira fazer, agora, um ajuste de contas com a história, sugerindo que o problema residiu no Estado. Mas todos sabemos que o problema foi a desregulação dos mercados financeiros, e é esse problema que o mundo deve resolver.[...] Não foi, portanto, Estado a mais. Foi Estado a menos que esteve na origem desta crise."

 

"Aplausos do PS."

 

Assembleia da República - 15 de Julho de 2010 (Debate do Estado da Nação)

 

"O Governo decidiu hoje dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira, por forma a garantir condições de financiamento a Portugal, ao nosso sistema financeiro e à nossa economia."

 

S. Bento - 06 de Abril de 2011

 

"Em declaração política, o Sr. Deputado Jorge Strecht (PS) condenou as posições tomadas pelos partidos da oposição que conduziram à crise que o País vive."

 

Assembleia da República - 21 de Abril de 2011 (Resumo da última sessão parlamentar da XIª Legislatura)

01
Jun11

Foi você que pediu uma maioria absoluta? (17)

Tomás Belchior

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