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Rua Direita

Rua Direita

03
Jun11

Voto Verdadeiro... por todos, por Portugal!

Filipe Diaz

Domingo chega o momento em que avaliaremos a verdade dos últimos anos de governação, o momento em que decidiremos a verdade dos próximos anos, o momento em que votaremos para traçar a verdade do rumo do nosso país.

 

E nesse momento de verdades, as discussões a que assistimos nas últimas semanas sobre a utilidade do nosso voto são inúteis, pois o voto que deixarmos nas urnas só será útil se for...

 

... reflectido, por ter em conta o passado e as propostas apresentadas por cada um dos partidos!

 

... ponderado, por atender ao trabalho dos seus líderes e dirigentes e à coerência das suas posições!

 

... altruísta, por corresponder à opção que cremos ser melhor todos! 

 

... verdadeiro, por traduzir uma oportunidade única em que, em consciência, olhando aos nossos valores, princípios e convicções, podemos, cada um de nós, com sinceridade, fazer ouvir a nossa voz e fazer a diferença no nosso destino comum! 

 

Este é momento, por todos, por Portugal!

03
Jun11

Voto útil!? Depois não se queixem...

Francisco Meireles

Andam por aí umas pessoas, com um ar muito sério de quem pondera razoavelmente os problemas, a afirmar que vai votar PSD, apesar de achar que o CDS merece, com o argumento de que é importante que o PSD ganhe claramente as eleições. Para essas pessoas, não o escondem, o mais importante é garantir que Portugal MUDA.

 

Vinha apenas lembrar a essas pessoas que se insistirem em fazer essa escolha, depois não tem o direito de se queixar.

 

O PSD há muito que não consegue esquecer o que é: uma máquina de ocupação do sistema e de distribuição de cargos. A forma do PSD fazer política é "mais do mesmo", porventura norteado por outros amigos e outros interesses.

 

A essas pessoas queria apenas lembrar que, daqui a 2 ou 3 ou 4 anos, não terão o direito de se mostrar desiludidas com Passos Coelho. Ele já demonstrou do que (não) é capaz, com este PSD. Não haverá surpresas, para essas pessoas, nem para este PSD.

 

Mas há alternativa. Mesmo para essas pessoas. É apenas votar em quem sabem que merece, em quem reconhecem consistência, coerência e competência. Não é preciso inventar. Basta MUDAR, para Portugal começar a MUDAR.

 

Este é o momento. Portugal merece uma oportunidade!!!

31
Mai11

As contas dos transportes...

CM

Caminhos-de-Ferro (2010)

 

Passivo:  3.666 Milhoes de EUR   (2.2% PIB)

Capital Próprio:  -2.446 Milhoes de EUR   (1.5% PIB)

Resultados:  -195 Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 454 mil EUR

 

REFER (2010)

 

Passivo:   2.712 Milhoes de Eur   (1.7% PIB)

Capital Próprio:  -1.445 Milhoes de EUR   (0.9% PIB)

Resultados:   -146,5 Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 495 mil Eur

 

Carris (2010) 

 

Passivo:   903  Milhoes de Eur   (0.6% PIB)

Capital Próprio:  - 734 Milhoes de EUR   (0.4% PIB)

Resultados:   -41,5 Milhoes de EUR

 

remuneração orgaos sociais: 464,5 mil Eur

 

Metro do Lisboa (2009)

 

Passivo:    4.072  Milhoes de Eur    (2.5% PIB)  

Capital Próprio:  -333  Milhoes de EUR   (0.2% PIB)  

Resultados:  -148,5   Milhoes de EUR   

 

Remuneração Orgaos Sociais: 506 mil Eur

 

Transtejo / Softlusa (2009, contas apenas disponíveis em www.dgtf.pt )

 

Passivo: 180,6  Milhoes de EUR    (0.1% PIB)

Capital Próprio:  -96,1 Milhoes de EUR    (0.1% PIB)

Resultados:   -17 Milhoes de EUR

 

Metro do Porto (2010)

 

Passivo:   3.434 Milhoes de Eur     (2.1% PIB)

Capital Próprio:  - 1.157 Milhoes de EUR    (0.7% PIB)

Resultados:   -351,8  Milhoes de EUR

 

Remuneração orgãos sociais: 627 mil Eur

 

 

 

Resumo:

 

- recapitalizar estas empresas custa 3.8% do PIB ou 6.211 Milhoes de Eur.

- só em 2010 (estimado) perdeu-se 0.6% do PIB em prejuizos ou 900 Milhoes de Eur

- os passivos já amontam a 9.8% do PIB ou 14.967 milhoes de Eur

 

Notas:

 

- o défice em 2010 cifrou-se em 9.1% do PIB.

- as fontes dos números sao os relatórios de contas dos anos referidos, disponíveis nos sites de cada empresa. As remunerações são extrapoladas das informaçoes fornecidas nos referidos relatórios.

 

Conclusão:

 

- Chega de gestão PS/PSD!

27
Mai11

império €uropeu, colonizados e desperdício

Bernardo Campos Pereira

O que se está a passar com países mal governados, que não sabem gerar riqueza, pondo-se assim a jeito para não se conseguirem financiar, é um problema que no caso Português está intimamente ligado à postura do nosso regime actual - baseado nos princípios da social democracia tão queridos ao PS e PSD. Este ensaio, escrito há quase 30 anos pela economista Canadiana Jane Jacobs (f. 2006), faz uma excelente análise de como há cidades que enriquecem e impérios que se empobrecem. O caso das zonas deprimidas referidas (Sul dos EUA, províncias atlânticas do Canadá, e outras -incluindo uma análise a Lisboa em 1977-) revela semelhanças ao que se está a passar com Portugal agora.

 

Funcionamos (e mal) como um protectorado da Europa onde um estado pesado e altamente interventivo, mega investimentos como o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa e uma política económica ditada pelo poder político não resolverá absolutamente nenhum dos problemas dos portugueses, muito pelo contrário.

25
Mai11

Regresso à Cova da Beira

Margarida Bentes Penedo

 

José Sócrates nunca viu Passos Coelho apresentar "uma obra que fosse que lhe pudesse dar autoridade para pedir o voto aos portugueses". Entendo. Porque há políticos de quem nunca se viu nada. Mas José Sócrates, antes de pedir o voto aos portugueses, já tinha uma obra vasta.

 

 

 

A arquitecta que apreciou um licenciamento advertiu: "Todas as peças têm que ser assinadas pelo autor do projecto. Não se aceitam rabiscos que não são nada em folhas de responsabilidade (...) têm que ter uma assinatura legível". Esta senhora foi séria e responsável. Reconhecendo no que via uma obra destinada à controvérsia, quis proteger José Sócrates impedindo que, mais tarde, a autoria viesse a ser disputada por algum projectista de talento inferior.

 

Almeida Santos já disse que José Sócrates se demite caso perca as eleições. Não quererá tutelar uma pasta ministerial num governo em que não seja líder, e "não podemos exigir isso dele".

 

O regresso à Cova da Beira está portanto previsto para os próximos dias. Entre técnicos municipais, beneméritos da Guarda, responsáveis culturais, guias turísticos, especialistas de saneamento e simples populares, a alegria é imensa. A multidão já começou a concentrar-se para uma recepção apoteótica, preparando-se para cantar, dançar e lançar sobre José Sócrates as mais variadas oferendas.

24
Mai11

O problema dos portugueses

Vasco Lobo Xavier

O problema dos portugueses é verem o Estado como uma coisa afastada, distante, que não é deles, e da qual apenas devem sacar o que puderem. Erro.

 

O Estado deveria antes ser visto como uma sociedade comercial, na qual participam como accionistas todos os portugueses, que com esforço tiveram de realizar o capital social necessário ao giro da máquina. Essa sociedade deveria ser bem gerida, proporcionando aos portugueses os benefícios, qual dividendos, dessa boa gestão.

 

Se assim imaginassem o país, os portugueses-accionistas estariam mais atentos à eventualidade de um ou outro accionista estar a delapidar a sociedade, através de baixas fraudulentas por doença, por exemplo, ou por receber dividendos indevidamente (através de um qualquer rendimento mínimo apenas por não pretender esforçar-se ou trabalhar).

 

Mas, acima de tudo, os portugueses-acconistas estariam atentos à administração que escolheram para dirigir tal sociedade. E se assim fosse, uma vez chegado o momento da administração prestar contas e ser avaliada, o que aconteceria? — Os accionistas seriam confrontados com a dura realidade: essa administração tinha falseado e martelado as contas, tinha escondido dos accionistas a sua péssima e desastrosa gestão, tinha mentido, tinha (ou os cônjuges por si) feito negócios com a sociedade, tinha-se endividado até mais não poder, tinha levado a sociedade à beira da insolvência e com ela quase a banca, atrasado o dever de se apresentar à insolvência, tinha provocado a necessidade vexatória de intervenção de outras sociedades, parceiras ou concorrentes, que passariam a mexer os cordelinhos da administração da nossa sociedade, impondo-nos regras e comboios de que não precisávamos. E, mesmo na ruína e na humilhação, essa administração continuava a mentir, a nomear amigalhaços às escondidas, a endividar-se, a prometer despesas futuras que obviamente a sociedade não poderia comportar.

 

Perante esta realidade, os accionistas eram ainda confrontados com a necessidade imperiosa de, de um dia para o outro, terem de aumentar o capital social da sociedade, ou de realizar suprimentos em condições miseráveis, ou de ficar sem a distribuição de dividendos durante um largo período da sua vida, ou tudo isso bem somado, para desgraça de todos, deixando para as gerações futuras, em herança, títulos que de nada valem.

 

Se os portugueses vissem o Estado por este prisma, na assembleia geral de accionistas que se aproxima correriam a pontapé esta administração socialista de Sócrates & demais pandilha, ponderando mesmo como punir esta gestão danosa.

 

A nossa sociedade ficaria seguramente muito melhor e teria ainda alguma hipótese de ser herdada pelos filhos de todos os portugueses-accionistas sem que estes tivessem de se envergonhar do rasto que deixam.

12
Mai11

PÓSTROIKA

João Maria Condeixa

 

Num momento de aperto PÓSTROIKA é uma piada de oportunidade.

E é como uma oportunidade para se reestruturar que Portugal tem de encarar este momento. Haja vontade, pois capacidade para fazer melhor não nos falta.

Juntem-se os melhores e rompamos com o passado e com o que nos trouxe até aqui!

12
Mai11

O Ovo no Rabo da Galinha

Margarida Bentes Penedo

Desde o 25 de Abril de 1974, nenhum político foi tão odiado em Portugal como José Sócrates. Mesmo Vasco Gonçalves foi mais desprezado do que odiado, porque toda a gente sabia quem estava por detrás dele.

 

Entre os próprios militantes do partido, há muita gente que está mortinha por correr com Sócrates.

 

Entre os próprios militantes do partido, há muita gente que não vai votar PS.

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