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Rua Direita

Rua Direita

25
Mai11

Do primado da técnica económica sobre uma política de valores

Victor Tavares Morais

Ainda a propósito da TSU, António Nogueira Leite opinou ontem, em entrevista ao DE, que o PSD tem uma equipa económica tecnicamente superior à do CDS.

 

Talvez convenha recordar que: José Sócrates teve o seu Governo rodeado por muitos e bons consultores económicos, nacionais e alguns internacionais (pagos a peso de ouro), e o aconselhamento da mais fina-flor da gestão do regime e da banca nacional… com os resultados que todos conhecemos. 

 

Ou, ele inventou isto sozinho?

20
Mai11

Liberdades

Margarida Bentes Penedo

Há quem escolha como modo de vida receber dos outros e produzir zero. É uma prática legal e não deve ser proibida. Francisco Louçã acha que tem que se proteger essa gente, e defende que seja o Estado a pagar. Eu acho que o contribuinte tem que se proteger do dr. Francisco Louçã.

 

Ninguém deve ser obrigado a abdicar de uma liberdade que considero fundamental: a de escolher individualmente as extravagâncias em que quer gastar o seu dinheiro. Se o tiver.

 

Responsabilizar o Estado por essa escolha é uma ideia moralista, paternalista e aberrante.

19
Mai11

Monopólios de esquerda (2)

Victor Tavares Morais

No comentário ao debate de hoje Portas & Louça, na SIC Notícias, Martim Avillez Figueiredo deu nota de um facto interessante, que talvez poucos portugueses saibam - as medidas de política social propostas pelo CDS relativas à mudança da lei do RSI, estão mais próximas das políticas implementadas pelo muito socialista Lula da Silva (que foram um sucesso avassalador, matando a fome a milhões de brasileiros), do que as do pouco social democrata Fernando Henrique Cardoso (essas sim, próximas das do PS e do Bloco, que foram um estrondoso fracasso).

 

Não deve interessar ao CDS saber se uma determinada medida de política social é rotulada de esquerda ou de direita, o que deve interessar ao CDS, quando dos mais desfavorecidos se trata, é do sucesso que essas políticas possam ter na vida das pessoas.

 

E aqui, mais uma vez, o CDS marca a diferença – realista, pragmático, mas essencialmente muito humanista.

16
Mai11

Um manifesto: servir os mais frágeis, e construir o bem comum

Victor Tavares Morais
03
Mai11

Resgatar os valores, conquistar Portugal

João Távora

O valor da palavra nestes tempos de aparências anda pelas ruas da amargura. Só isso justifica as intenções de voto no partido socialista perto dos 30% nas mais recentes sondagens.

Houve tempos em que a palavra dada pesava na consciência do homem comum. Então, a desonra dum incumprimento na sua expressão extrema era duramente cobrada em primeiro lugar pela consciência do próprio. Aldrabões, cínicos e hipócritas sempre os houve, mas eram excepção à regra, que a moral era regulada por sólidos valores. Hoje a palavra foi banalizada e já não vincula o individuo, vale pouco. Tudo se descarta, a mentira é tolerada, aceite como normalidade, do mundo empresarial à política e até nas relações pessoais. A cultura relativista do individualismo, tudo dessacralizou e promove uma extensa gradação de meias verdades e meias mentiras, um jogo de sombras e subjectividades que desfiguram o conteúdo em favor da forma, duma “narrativa” ou duma “ilusão eficiente” que seduza o patego.

Num momento em que o nosso País se confronta com uma das mais humilhantes crises da sua história, talvez seja tempo de inverter esse paradigma. Quero crer que muitos incrédulos portugueses confrontados com mais um acto eleitoral e respectivo folclore, rendidos à inevitabilidade da factura que lhes irá ser cobrada, anseiam por pouco barulho, alguma sobriedade e referências aos mais perenes valores da nossa civilização.

Nesse sentido, quero manifestar aqui o meu desejo de que o CDS, interprete estes sinais como espaço de afirmação clara do seu património ideológico; conservador, personalista e cristão. Se é um facto que um duríssimo programa económico nos está predestinado pelas necessárias contrapartidas ao resgate da nossa dívida, sobra-nos como partido pugnar pelos nossos valores humanistas, tão ferozmente agredidos pelas duas últimas fracturantes legislaturas.

Espero que a campanha eleitoral do CDS se pugne por um excepcional sentido de responsabilidade, jamais cedendo ao populismo ou ao relativismo demagogo que trouxe o nosso país até à presente tragédia. Por uma vez na história da nossa democracia, exije-se aos partidos a sóbria humildade de não prometerem aos eleitores menos do que uma verdade inteira: a nossa terapêutica e redenção como comunidade passa inevitavelmente por um espinhoso caminho de escassez e sacrifício. A bandeira para tal desígnio só pode ser Portugal e os seus valores fundacionais, mais nenhuma. É com este propósito que aqui estou, uma vez mais, na Rua Direita.

Texto reeditado.

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