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Rua Direita

Rua Direita

06
Jun11

Mariana Ribeiro Ferreira

Inês Teotónio Pereira

Em Setúbal, o CDS cresceu de 9,15% para 12,02%. A Mariana é a tereceira da Lista por Setúbal.

Em Cascais, o CDS passou de 13,56% para 17,58%. A Mariana é Vereadora da Acção Social em Cascais.

Parabéns, Mariana!   

 

01
Jun11

Em campanha no Diário Económico IV

Inês Teotónio Pereira

Ontem

 

A criança que há no PS

 

A política social do PS/Governo é simples: pede-se dinheiro emprestado e distribuí-se. Fácil. Critérios? Não existem. Fiscalização? Não há meios. Projectos? Não percebo a pergunta. Objectivos? Ninguém sabe. Se a política social do PS ajuda as famílias a crescerem e a terem mais filhos? Não: Portugal é o 2º país da OCDE com a taxa de natalidade mais baixa. Então enriquece-as? Não, 40% das crianças portuguesas vivem em situação de pobreza. E o Abono de Família? Ora, o Abono de Família depende: em 2010, quem declarar rendimentos superiores a 628 euros, não recebe, e o aumento extraordinário em 2008 de 25% para as famílias dos 1º e 2º escalões, desapareceu. Mas o PS não deu um subsídio pré-natal para ajudar as famílias? Deu, mas não ajudou. E não aumento o Abono para famílias monoparentais em 2007? Sim, mas em 2008 a pobreza infantil cresceu.

Então, quais são as políticas de combate à pobreza, exclusão social do PS? Pois. Diz que não há. Além dos subsídios, flutuantes, não consta mais nada.

 O PS gosta de citar estudos, por isso vamos a isso. Este foi encomendado pelo Ministério do Trabalho e chama-se “Números com Esperança, abordagem estatística da pobreza infantil em Portugal”. É citável, portanto e foi publicado ontem no Público porque os seus autores, investigadores do ISEG, quiseram editá-lo e garantir que “não ficava na gaveta”. Citemos, então, a investigadora principal, Amélia Bastos: “Estas medidas fazem parte do tipo de medidas de política social que têm sido tomadas ultimamente. São óptimas para aparecer na primeira página do jornal, mas não mais do que isso”. Fim de citação.

31
Mai11

Em campanha no Diário Económico III

Inês Teotónio Pereira

Ontem

 

Sobre o estilo


O estilo do PS é mau, muito mau, quer em campanha quer no Governo. O estilo é este: não existe amanhã e ontem foi uma miragem; é preciso garantir, prometer e sobreviver até dia 5; o que interessa é aguentar de pé sem vacilar e a qualquer preço. Não interessa o que se diz, só interessa como se diz; não interessa o conteúdo, interessa apenas que alguém acredite na palavra de ordem repetida pelo primeiro-ministro nos comícios assistidos por imigrantes. É preciso repetir até à exaustão palavras como estado social, instabilidade política e os monstros da direita. Interessa o retrato para a TV e o estilo do primeiro-ministro, se fica melhor assim ou assado, apenas isso. Se rimar, melhor ainda.

O estilo do PS, por ser mau, por ser agressivo, por estar fundamentado num vazio imenso, por ser apenas estilo, sem conteúdo, plano, ou fundamento, não leva o PS a lado nenhum e não leva voto nenhum ao PS.

O estilo do PS é tropeçar, dar tiros no pé, e fingir que estar a dançar. Só por isso, só pode ser por uma questão de estilo, que o Governo escondeu aos partidos e ao país a versão final do memorando de entendimento aprovada em Bruxelas. Para o Governo esta é uma questão menor, não faz mal nenhum, eram só coisinhas de calendário. Pois, não faz mal, assim como não fez mal esconder ao Presidente da República o PEC IV ou Governar o país como se o país fosse uma secção concelhia do PS. É um estilo.

 


 

30
Mai11

Em campanha no Diário Económico II

Inês Teotónio Pereira

na 5ª feira

 

A boa notícia

 

A dívida dos serviços integrados do Estado mais do que duplicou, institutos e empresas públicas aumentaram 3% a despesa no primeiro trimestre, diz a Unidade Técnica de Execução Orçamental. Entretanto, Sócrates reclamava, de dedo em risque, da falta de consenso, de diálogo e de entendimento, como se nós fossemos todos parvos e achássemos o risco de bancarrota se deve à falta de consenso, de entendimento e de diálogo dos partidos da oposição com o engenheiro.

Algures no país, Silva Pereira apontava o dedo para uma escola pública, que assistia impávida e serena na beira de uma praça (à falta de imigrantes) ao discurso do ministro da Presidência, e gritava com um enorme desplante que a direita quer privatizar a escola pública. Ontem o país ficou, ainda, a saber (oficialmente) que o Governo utilizou o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social para comprar dívida pública (certamente para salvar a escola pública e não para manter o PS no governo). Notícias chegadas de Penafiel anunciam que o PS está a oferecer a apoiantes de Penafiel uma visita ao oceanário Sea Life, como contrapartida da presença no comício com José Sócrates. 200 pessoas aderiram ao negócio.

A boa notícia é que faltam apenas 11 dias para isto acabar. O país não aguentava nem mais uma manhã assim.

30
Mai11

Em campanha no Diário Económico

Inês Teotónio Pereira

Na 6ª feira passada

 

A higiene da educação socialista

 

Não há papel higiénico nas escolas. Os professores, sem saber como resolver o assunto do rabo sujo dos meninos, pedem aos alunos que tragam dinheiro ou papel higiénico de casa, ou os meninos vão para casa com o rabo sujo. Tem sido assim em centenas de escolas do país.

Sem gráficos, estudos, análises, opiniões ou mais complicações, esta evidência, esta realidade sórdida, revela com exactidão o retrato da Educação em Portugal: as escolas públicas nem sequer têm meios para limpar os rabos dos meninos. As escolas públicas que funcionam bem (e há muitas), devem-no ao profissionalismo e à dedicação de muitos professores, directores e auxiliares. O Governo, por seu lado, cumpre a função de ir destruindo o ensino público. Não existe mobilidade social na Educação em Portugal, temos uma das maiores taxas de abandono escolar da OCDE e o Governo confunde ensino público, serviço público de educação – a única ferramenta que os mais pobres têm para melhorarem as condições de vida -, com escolas do Estado, com ensino do Estado. O Estado, senhores do PS, não tem de ensinar; o Estado tem de promover, garantir, incentivar, regular o ensino e assegurar que os mais desfavorecidos o recebam com qualidade ensino, usando os nossos impostos e através de contratos de associação e de maior autonomia das escolas. Pelo menos na educação o PS podia não ser o partido dos ricos.  

 

 

 

29
Mai11

O Professor

Inês Teotónio Pereira

Marcelo nestas eleições tem desenvolvido a mesma estratégia que adoptou no referendo à liberalização do aborto: mais ou menos, não é bem assim, assim não, depende, agora estou em campanha mas agora estou a comentar, sou do Não mas não liguem, sou imparcial.... Se eu fosse do PSD, tentava que o Professor fosse de férias até dia 6. Da última vez a estratégia não lhe correu bem. Nem a ele nem à causa. 

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