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Rua Direita

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04
Jun11

PSD - os mesmos em vez dos mesmos

Fernando Albino

É altura de quebrar com meias tintas e meias soluções.

 

É o tempo de decidir de acordo com o mérito, o trabalho e o esforço.

 

É hora de pensar por nós, para nós e pelos nossos.

 

É o momento de apostar na capacidade, no empenho e na ambição.

 

Ambição, sim. De fazer mais e melhor. De ir para lá do confortavelzinho. Do costumeiro. Do poucoxinho.

 

Podíamos todos votar PSD? Podíamos, mas era só a mesma coisa.

 

FA

20
Mai11

E estratégia, pá?

Fernando Albino

Está tudo preocupado com a tática.

 

O PS anda preocupado com a tática para aí desde 1974 por isso não surpreende muito, mas o que chateia mais é a obsessão de jornalistas, partidos da oposição e dos próprios eleitores com a tática.

 

Pergunta o jornalista: está disponível para formar governo com o partido x no caso de o partido i ser o mais votado tendo em conta que o líder do partido i, Sr y, já disse que não admitiria tal cenário mas o Presidente da República, Sr. w, tem poderes para isso no entender do professor, k?

 

E a malta vibra. E a malta aplaude. E a malta engole em seco quando os políticos parece que vão dar uma resposta concreta para, logo em seguida, bater em retirada sem se comprometer. Pudera!

 

Falar de cenários pós-eleitorais antes de conhecer o resultado eleitoral é assim mais ou menos como falar dos erros do árbitro na semana que antecede o grande derby de futebol. Mais grave, é perder tempo a falar de pequenas questiúnculas, que ainda nem sequer existem a não ser no reino da teoria política mais ou menos esotérica, em detrimento de debater, a sério, as grandes questões que o país enfrenta tipo, sei lá, a sua solvência ou mesmo a sua soberania.

 

Já aqui disse, e repito, que o que se devia estar a discutir não é o que o próximo governo vai fazer em relação à dívida. Isso já foi decidido e, mais TSU menos TSU, a coisa está resolvida.

 

A grande questão é se vamos aproveitar este momento de crise para mudar de vida e, definitivamente, nos começarmos a portar como um país de gente normal e civilizada. Seremos capazes?

 

FA (post inspirado pelo JBR – obrigado Zé!)

03
Mai11

Voto útil?

Fernando Albino

O AMN saiu-se outro dia com uma frase que me pareceu muito apropriada e que é a seguinte: "as pessoas aceitam votar no PSD mesmo que discordem de quase tudo, ao passo que no CDS só aceitam votar se concordarem com tudo".

 

No meu entender esta afirmação já foi mais verdadeira noutros momentos políticos e espero que os resultados do CDS nos últimos atos eleitorais (e neste que se aproxima) sejam a confirmação disso mesmo.

 

Numa altura em que a nossa partidocracia enfrenta uma das suas maiores crises e em que a descrença dos eleitores na classe política atinge níveis críticos, é importante reafirmarmos, a cada dia e a cada um dos nossos familiares, amigos e conhecidos, a importância do voto.

 

Votar de acordo com a nossa consciência é, mais que um imperativo cívico como muitos gostam de afirmar, um ato de liberdade individual puro (ainda que seja para ir escrever frases mais ou menos escabrosas no boletim de voto).

 

O voto, como produto de uma análise individual, ponderada e racional, das escolhas possíveis, é o contributo de cada eleitor para o destino coletivo que, enquanto país que somos, nos coloca todos, ainda que relutantemente, no mesmo barco.

 

As eleições mais não são que o mecanismo possível para melhor determinar o tamanho e a carga do barco, a identidade do capitão, a rota e o porto destino.

 

Continuando com a analogia marítima, parece evidente que cada vez mais gente pensa que o CDS é o partido com melhores condições de conduzir o país a bom porto. E pensam isso ainda que discordem, como eu discordo, de uma ou outra tomada de posição do CDS ou que não gostem, como eu não gosto, de uma ou outra figura do CDS.


Seria importante que essas pessoas todas, que simpatizam com o CDS e partilham das ideias do CDS, votem CDS.

 

Muitos, e eu conheço alguns, irão votar CDS pela primeira vez.

 

A esses eu digo: pela primeira vez o seu voto será verdadeiramente seu e, pela primeira vez, será verdadeiramente útil.

 

Se forem suficientes, poderemos, realmente, começar a mudar o país.

 

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