Desculpo, sim.
Francisco, I was speaking in Portuguese politics. The one with little p. Pardon me!
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Francisco, I was speaking in Portuguese politics. The one with little p. Pardon me!
É curioso o único partido de direita em Portugal ter o único programa eleitoral com título de esquerda. Esta aparente contradição reflecte a situação excepcional em que o País se encontra. Quem olhar com seriedade para o que está a acontecer em Portugal percebe que durante a próxima legislatura estaremos constantemente a negociar a soberania da Nação, que o governo socialista colocou no prego.
Esta época que atravessamos abre a porta à realização de reformas importantes no País, das quais a que se tem falado mais é a das finanças, por ser a mais urgente, mas deverá ser acompanhada de medidas que permitam a sustentabilidade da saúde, a melhoria da justiça, a recuperação económica, etc. Nestas reformas como noutras, Portugal precisará de tomar decisões rápidas, assertivas, e, por isso, bem estudadas e bem pensadas. Não adianta, e até prejudica, lançar ideias para o ar e desdizê-las passados poucos dias, como tem feito o PSD. Muito menos adiantará insistir na fórmula gasta que o governo tem usado nos últimos anos e, como mostra a situação das contas públicas portuguesas, não resulta.
O CDS tem uma equipa que se foi preparando à medida que a conjuntura económica nacional foi piorando. Estudou as medidas fiscais que Portugal precisa tomar e expô-las de uma forma clara para que todos (da direita à esquerda) percebam que podem confiar nesta equipa. Posto isto, faz sentido que o CDS se apresente aos portugueses como o partido com a equipa mais preparada para enfrentar a crise em que estamos.
Ideologias à parte, há que recuperar as finanças do País sem comprometer o crescimento económico, sem retirar o apoio aos mais pobres, sem abdicar de saúde, educação e segurança para todos. Li o documento e aconselho que o façam também, porque está lá isto tudo. Não é o programa de um partido, é um manifesto para todos os portugueses.
O quase-engenheiro José Sócrates repetiu o número da pasta vazia no debate com Louçã. Depois da demonstração circense frente a Portas, o nosso pândego continua alegremente a fazer troça de um País na penúria.
Hoje, o CDS lançou oficialmente o seu manifesto eleitoral. Estão lá todas as medidas que o CDS propôs em alternativa ao PEC I, ao PEC II, ao PEC III e ao Orçamento de Estado para 2011. As mesmas sugestões foi repetindo até ao PEC IV. A todas elas o ex-primeiro ministro tapou os ouvidos. Se José Sócrates tivesse guardado algumas delas na dita pasta transparente, talvez não estivéssemos todos de bolsos vazios.
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