Vivemos num País ocupado!
Uma ocupação bem mais eficaz que aquela que poderosos exércitos levaram a cabo algures no nosso passado.
O implacável líder desta ocupação conseguiu cerrar fileiras à sua volta e, nas circunstâncias actuais, defrontá-lo nos seus terrenos, seria um verdadeiro suicídio.
Esqueçamo-lo portanto, a curto prazo, pois seria errado dispender energias num combate desigual.
Incompreensivelmente, a assumida " resistência", elegeu um líder que, de erro em erro, vai destruindo o capital de confiança que possuia juntos dos seus eleitores e vai desmobilizando os seus mais importantes apoiantes.
Esta "resistência" está claramente em implosão, sem carisma e sem rumo!
Esqueçamos também os movimentos mais radicais pois o seu perfil contestatário, orientado apenas e sómente para os direitos que sendo a sua aparente liberdade é, de facto, a sua enorme escravidão.
A este País ocupado resta, felizmente, um Partido moderno, competente, com ideias muitas claras , sem clientelas a satisfazer e, portanto, sem despojos a partilhar.
Eis a oportunidade histórica que se coloca ao CDS-PP! Abrigo dos eleitores PSD cada vez mais incrédulos com a sua oca liderança e até, também, de jovens bloquistas que começam a perceber que o País necessita de muito mais que palavras.
O País está rápidamente a assimilar que só Paulo Portas é adversário à altura de José Socrates.
O País exige que o CDS-PP e o seu líder se agigantem e assumam com clareza que aceitam este repto histórico.
Neste momento a prudência não será boa conselheira.
Eu acredito!