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Rua Direita

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25
Mai11

Do primado da técnica económica sobre uma política de valores

Victor Tavares Morais

Ainda a propósito da TSU, António Nogueira Leite opinou ontem, em entrevista ao DE, que o PSD tem uma equipa económica tecnicamente superior à do CDS.

 

Talvez convenha recordar que: José Sócrates teve o seu Governo rodeado por muitos e bons consultores económicos, nacionais e alguns internacionais (pagos a peso de ouro), e o aconselhamento da mais fina-flor da gestão do regime e da banca nacional… com os resultados que todos conhecemos. 

 

Ou, ele inventou isto sozinho?

19
Mai11

Monopólios de esquerda (2)

Victor Tavares Morais

No comentário ao debate de hoje Portas & Louça, na SIC Notícias, Martim Avillez Figueiredo deu nota de um facto interessante, que talvez poucos portugueses saibam - as medidas de política social propostas pelo CDS relativas à mudança da lei do RSI, estão mais próximas das políticas implementadas pelo muito socialista Lula da Silva (que foram um sucesso avassalador, matando a fome a milhões de brasileiros), do que as do pouco social democrata Fernando Henrique Cardoso (essas sim, próximas das do PS e do Bloco, que foram um estrondoso fracasso).

 

Não deve interessar ao CDS saber se uma determinada medida de política social é rotulada de esquerda ou de direita, o que deve interessar ao CDS, quando dos mais desfavorecidos se trata, é do sucesso que essas políticas possam ter na vida das pessoas.

 

E aqui, mais uma vez, o CDS marca a diferença – realista, pragmático, mas essencialmente muito humanista.

18
Mai11

Ainda a redução da TSU

Victor Tavares Morais

Tem razão o CDS ao recomendar prudência na redução da TSU. Vai ser necessário muito cuidado para garantir equidade na aplicação da medida e eficácia nos resultados.

 

Por exemplo, são igualmente merecedoras deste mesmo incentivo, a carpintaria do Sr. José, situada na raia minhota e que emprega 10 trabalhadores, mas que vende essencialmente em Portugal em competição com as carpintarias de toda a Galiza, ou a maior exportadora nacional – a Petrogal?

16
Mai11

Um manifesto: servir os mais frágeis, e construir o bem comum

Victor Tavares Morais
16
Mai11

Bullying eleitoral

Victor Tavares Morais

A acusação de Marcelo Rebelo de Sousa produzida ontem na TVI de prática de “bullying”, por parte do CDS em relação ao PSD, foi uma piada conseguida. Tanto mais conseguida, quanto desmentida pela realidade política do fim-de-semana.

08
Mai11

Pela metade

Victor Tavares Morais

Ontem ficámos a saber pelo Expresso que o PSD quer reduzir a metade os custos do TGV, quer também retirar metade dos canais de sinal aberto à RTP; hoje o DN dá conta da intenção do partido de reduzir em 50% o número de assessores.  

 

Gostava de saber se isto deu muito trabalho a apurar e é só coincidência ou se é uma orientação estratégica de fazer as coisas pela metade?

07
Mai11

Os teóricos da Causa

Victor Tavares Morais

Importa agora recordar os teóricos da Causa (da nossa ruína), não todos, porque foram muitos, mas daremos destaque aos melhores.

 

Pode haver várias razões contra os investimentos públicos em geral ou contra certos investimentos públicos em concreto. Mas argumentar que eles não podem ser feitos por "falta de dinheiro" constitui uma grande mistificação política, que não resiste à mais elementar análise.

 

Para começar, a afirmação de que "não há dinheiro para nada" é duplamente errada: primeiro, porque com o saneamento das finanças públicas - um triunfo inegável deste Governo -, há finalmente margem de manobra orçamental para retomar o investimento público; segundo, porque para haver investimento em infra-estruturas públicas não é necessário ter dinheiro público disponível nem sequer recorrer ao endividamento público, bastando optar pelo investimento privado no quadro de "parcerias público-privadas". Ora, a quase totalidade dos investimentos previstos - novo aeroporto, nova travessia do Tejo, rede ferroviária, estradas, barragens, portos, e mesmo hospitais, escolas e prisões - será feita com dinheiro privado.

...

Quanto ao financiamento, o sector deixou de depender do orçamento do Estado e dos impostos no novo sistema de gestão rodoviária, devendo a Estradas de Portugal recorrer ao investimento privado em regime de PPP e remunerá-lo depois com recursos próprios, designadamente a "contribuição rodoviária" e, sobretudo, as portagens das novas auto-estradas (e das antigas, quando cessarem as actuais concessões). O Estado deixa, portanto, de ter encargos orçamentais com as estradas.

  

Vital Moreira, Julho 2008, Aba da Causa

 

06
Mai11

Fazer o mal e o bem

Victor Tavares Morais

É avisado não subestimar uma eventual participação do PS no próximo Governo, mesmo com o espartilho governativo imposto pelo MOU, a sua capacidade de fazer mal a Portugal é imensa. Ou, visto de uma outra forma, é enorme a sua competência de fazer o bem a alguns, ainda que poucos e poderosos.

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